Vários relatos dão conta da existência de muitos
britânicos a caminho da Ucrânia. “Passei a maior parte da minha vida a
divertir-me, se morrer amanhã tive uma boa vida”, disse ao jornal Guardian
um homem de 57 anos que afirmou chamar-se Konch e que planeava fazer a viagem
com outros voluntários esta semana. Konch trabalha para uma empresa de
segurança: “Muitos dos outros tipos que vão comigo são ex-militares, mas alguns
nunca dispararam uma bisnaga na vida. Qualquer pessoa com meio metro de integridade
não pode deixar de se sentir comovida com o que está a acontecer. Se os
ucranianos estão dispostos a lutar, nós também podemos.”
No início da semana, a ministra dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Liz Truss, foi criticada por ter dito que apoiava os que “queiram ir apoiar essa luta”. “As pessoas podem tomar as suas próprias decisões. Os ucranianos estão a lutar pela liberdade e pela democracia, não apenas pela Ucrânia, mas por toda a Europa”, afirmou Truss, obrigando outros membros do seu Governo a lembrar que Londres desaconselha quaisquer viagens para a Ucrânia.
Quem criticou Liz Truss só pode ser idiota ou estúpido! Até porque o presidente da Ucrânia foi sujeito a três tentativas de assassinato! (nota de Tempocaminhado)
Num tom comparável ao de Truss, a primeira-ministra
dinamarquesa, Mette Frederiksen, anunciou que a Dinamarca deixará
partir os voluntários que queiram sair do país e juntar-se às brigadas
internacionais. “É uma escolha que cada um pode fazer. Isso é válido tanto para
os ucranianos que vivem aqui como para todos os outros que pensem que podem
contribuir directamente para o conflito”, disse Frederiksen, numa conferência
de imprensa. “A nossa análise é que à primeira vista não há nenhum obstáculo
jurídico.”
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