A Igreja atravessa um período de
crise enorme. Há uma perseguição aos maus comportamentos de alguns membros do
Clero, porque se consideravam intocáveis e a Instituição ocultava, inclusive a
própria Cúria Romana. Houve denúncias, no passado, e tudo era "abafado".
A esses maus comportamentos juntou-se, agora a ideologia política e a
disseminação do Islamismo. É evidente que causa enorme perturbação e todos
padecem. A Igreja deveria, em devido tempo, revelar mais os seus projetos
doutrinais, nas paróquias, chamar os jovens e enquadrar-se no meio; porém não o
fez. A tendência antiga do padre rodear-se de beatas e fechar-se nos claustros,
deu azo a que os padres mais novos não
convivessem e, quando o faziam eram assediados. Muitos foram os padres que
abandonaram a sua missão, porque algumas solteironas não os largavam. Aqui está
o problema do celibato e, talvez, a educação religiosa nos Seminários.
Perante tudo isto e a agravar-se com o Covid, a Igreja está em revolução e "morte." Há padres que já sobrevivem com dificuldade. A Igreja não acabará; o que é preciso é manter o espírito cristão com exemplos. As palavras, como dizia Padre António Vieira, são como tiros sem bala; é preciso que elas causem descontentamento no ser, para que provoquem reflexão e atos. A Igreja tem muito trabalho pela frente, até à "ressurreição."»
(Enviado por colaborador deste blogue)
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