domingo, 5 de dezembro de 2021

«Reflexão sobre a crise na Igreja Católica


 A Igreja atravessa um período de crise enorme. Há uma perseguição aos maus comportamentos de alguns membros do Clero, porque se consideravam intocáveis e a Instituição ocultava, inclusive a própria Cúria Romana. Houve denúncias, no passado, e tudo era "abafado". A esses maus comportamentos juntou-se, agora a ideologia política e a disseminação do Islamismo. É evidente que causa enorme perturbação e todos padecem. A Igreja deveria, em devido tempo, revelar mais os seus projetos doutrinais, nas paróquias, chamar os jovens e enquadrar-se no meio; porém não o fez. A tendência antiga do padre rodear-se de beatas e fechar-se nos claustros, deu azo a que os padres  mais novos não convivessem e, quando o faziam eram assediados. Muitos foram os padres que abandonaram a sua missão, porque algumas solteironas não os largavam. Aqui está o problema do celibato e, talvez, a educação religiosa nos Seminários.

Perante tudo isto e a agravar-se com o Covid, a Igreja está em revolução e "morte."  Há padres que já sobrevivem com dificuldade. A Igreja não acabará; o que é preciso é manter o espírito cristão com exemplos. As palavras, como dizia Padre António Vieira, são como tiros sem bala; é preciso que elas causem descontentamento no ser, para que provoquem reflexão e atos.  A Igreja tem muito trabalho pela frente, até à "ressurreição."»


(Enviado por colaborador deste blogue)


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