Três casos marcaram até agora a campanha
eleitoral. Que num país a sério teriam resposta a sério nas urnas:
1 – A instrumentalização que António
Costa (e o PS) está a fazer do Governo, no que diz respeito ao
discurso repetido sobre os milhões que vêm de Bruxelas (a célebre bazuca) e às
promessas de construção de novas infraestruturas nas cidades.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE),
como o Expresso noticiou, advertiu o Governo de que não o pode fazer.
2 - A Assembleia da República aprovou,
esta Sexta-feira, como noticiou o Sol, na generalidade, a mudança da sede do
Tribunal Constitucional e do Supremo Tribunal Administrativo para Coimbra. O
projeto do PSD recebeu votos a favor do PSD, CDS, Iniciativa Liberal e de oitos
deputados do PS.
A maioria da bancada socialista
absteve-se na votação, bem como o PCP, o Bloco de Esquerda, Verdes e as
deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues.
Mais uma vez Rui Rio demonstra ter razão.
3 – Foi anunciado o aumento da
electricidade para Outubro. O Presidente da República afirmou esta Sexta-Feira,
que esse aumento pode contribuir para a "desaceleração na recuperação
económica".
Ainda se não ouviu um “ai”! A não ser o
do Presidente.
Hoje, no Sexta às 9, o senhor Santos Silva veio confirmar o que já se sabia. Disse o cavalheiro que, afinal, apenas conseguiram resgatar menos de metade!
Independentemente da razão que possam ter partidos da oposição, penso que será de reter a cabal demonstração de intrínseca falta de princípios que caracteriza a comunicação governamental.
ResponderEliminarTudo é deixado à sorte, sem qualquer consequência para a atitude laxista e sobranceira, graças à inércia, ao marasmo em que se conseguiu, eficazmente, mergulhar uma população quase maioritariamente absentista, que, desde que não a 'chateiem', já nem quer saber quem a governa.
Depois, há sempre os tolos que acreditam que, porque outro tolo conhece o número de telemóvel do Primeiro Ministro, os milhões vão jorrar para a câmara e dela para a junta que vai promover o passeio dos alegres num autocarro a abarrotar de 'velhotes', ou trazer os ranchos folclóricos ou as grandes estrelas internacionais ou seja lá quem for que os faça esquecer as suas misérrimas vidinhas.
Está tudo pronto, a mesa está posta: falta só ligar ao homem das golas à prova de fogo para que se sente à mesa para ser servido...
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