Assistimos há dias numa das Televisões do sistema a um festival de ‘burros’ e ‘burras’.
Uma a dizer que o racismo só existe de branco para preto. Uma idiota doutorada
que nunca foi a África ver o que se passa entre pretos, mulatos, brancos,
Indianos e chineses.
Esta ‘burra’ que dizem que é uma deputada e estadista do regime, sai-se a
dizer que não entende como é que alguém que mata pode ser considerado um
herói, referindo-se a Marcelino da Mata.
A senhora deputada é uma fofa pacifista, que julga que nas guerras se atiram
flores ao inimigo, os tiros são com pistolas de carnaval, as granadas de mão
são as latas “minis” de cerveja, que vai tudo vukuvukar dentro de uma palhota
a ouvir as ondas do mar e no fim vão limpar os rabinhos com água de malvas,
como fazia o marido da burra em causa, após ter estado a brincar à “cabra
cega” com os meninos.
Parece incrível ter que explicar a estas pessoas arrogantes e abjectas,
que se julgam iluminadas e superiores, que nas guerras se vivem experiências
limite, as provas mais duras, arriscadas, terríveis e horríveis por que um
ser humano pode passar.
Não é estar com o traseiro num sofá ou a pintar as unhas no Parlamento.
É que se morre e se mata, por vezes de forma violenta e indesejada. E por se
tratar de uma situação em que se joga o bem mais precioso que possuímos, a
vida, quem a arrisca sem temor, para salvar a sua, dos seus homens e de
terceiros, pode ser considerado um herói.
Mas para estas ‘burras’ se o matar for feito pelos seus chibos apaniguados,
aí já não debitam a verborreia nojenta da violência de alguns. Defendem
até que durante a guerra fria, as bombas atómicas dos americanos eram más,
mas as dos soviéticos eram boas.
E que o massacre acontecido no Norte de Angola, em Março de 1961, em que
foram mortas, massacradas, violadas, torturadas, degoladas, milhares de pessoas
civis indefesas, homens, mulheres e crianças de todas as cores brancos,
pretos, amarelos, castanhos, verdes e azuis às riscas, estes massacres foram
feitos por uma boa causa.
Tal como o genocídio de mais de cem milhões de seres, que foram assassinados
no século XX, por regimes torcionários e sanguinários socialistas e
comunistas.
Ser considerado herói é uma distinção que é atribuída apenas a uma
ínfima parte de humanos, que no terreno tiveram uma entrega total para se
defenderem, não só a si, mas também aos seus pares.
Estes recebem as mais elevadas provas de gratidão das Nações, como acontece
em todos os cenários de guerra.
Não se dão condecorações por dá cá aquela palha, ou por colocar uma
assinatura num papel e dar emprego a todos os familiares e amigos.
É um processo circunstanciado, com relatos, relatórios, testemunhas.
Não se dá uma Torre Espada nem 5 Cruzes de Guerra, sem um processo rigoroso
de investigações e validação dos factos, que tornam o receptor digno de tal
distinção.
E se essa pessoa visada fizer actos considerados reprováveis, será punido
pela justiça militar por coisas menos próprias e indignas da sua condição.
Marcelino da Mata não tinha um único averbamento de má conduta. Antes
pelo contrário, além das condecorações formais, tinha registados 50
louvores durante os 11 anos em que participou no conflito. Manifestações de
reconhecimento aprovadas pelos futuros militares de Abril.
Quem foi militar, e não as ‘burras’ que por aí dão coices, sabe que isto
é absolutamente, único, extraordinário e excepcional.
Quem atribui as condecorações não é um marginal chefe de bando ou de
gangue com quem se tiram ”selfies”, um guerrilheiro qualquer, um baladeiro
progressista de praia impregnado de álcool e cocaína, ou um qualquer
sargento-mor arregimentado.
Quem atribuiu as condecorações e louvores a Marcelino da Mata foram oficiais
generais, conscientes e que não viram nele os comportamentos que a esquerda
ressabiada, cobarde, desertora e anti patriótica lhe atribui, pois não
estavam comodamente sentados no sofá a
sugar os dinheiros públicos, mas sim a julgar os martírios e riscos por que ele
passou.
Estas ‘burras’ tontas e palermas nunca estiveram inseridas em contextos de
guerra nem imaginam o que isso seja.
Cumprimentos,
Carlos Matos Gomes
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