domingo, 11 de julho de 2021

O pantanal “democrático” português


Hoje, Teresa de Sousa no Público, lá vem com aquela lengalenga, citando este e aquele, com o único objectivo de defender o partido ao qual pertence – O PS.

Nós que não somos da tal direita radical (como a senhora diz), nem de direita alguma, também dizemos – e afirmamos – que este governo sufoca a democracia. Aliás, vamos mais longe: actualmente a democracia não existe em Portugal! E dizemos isto citando-lhe apenas dois exemplos (para não darmos um terceiro, o da imprensa manipulada):

1-     Este governo é um governo nepotista – pode Teresa de Sousa dar algum exemplo onde existe um governo nepotista em que exista democracia?

2-     Os cidadãos portugueses descontam, neste momento, mais de 1/3 do seu vencimento para impostos (alem das taxas e taxinhas). Pondo o nome dos bois, isto quer dizer que os cidadãos portugueses não pagam impostos, são roubados pelo Estado!

Estes dois exemplos bastam. Muito havia que dizer, em relação à corrupta Administração Pública, em relação à Justiça e por aí adiante.

Mas dizemos mais, se a dona Teresa acha que a Justiça é independente, porque basta “ver  a sucessão de processos abertos  contra os chamados “poderosos”, isso não se deve à “democracia” mas sim a Pedro Passos Coelho e ao seu governo, que permitiu que se abrissem mecanismos para isso.


Perguntará Teresa por dizemos isto. É simples. Conhecemos a História.

Há cerca de 6000 anos, durante 10 anos, a Suméria viveu tempos de prosperidade excepcional, não porque vivesse em democracia, mas porque um reformador excepcional como Urukagina assim o permitiu.

Há cerca de 2500 anos a Grécia Antiga viveu um período de 50 anos de elevadíssima prosperidade. Acha Teresa que isso se deveu à democracia? Não. Deveu-se a um político excepecional e a um reformador de elevada estatura: Péricles (e a alguns dos seus antecessores como Sólon).

Por muito que Teresa e outras (os) queiram, Portugal não é, hoje, um pais democrático. É um lamaçal “democrático”.

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