Segundo se
escreve, a prova que serviu para condenar Sarkozy pela prática de um crime
semelhante ao de prevaricação, ou seja conluio entre certos magistrados e
detentores do poder político no sentido de auxiliarem estes últimos a ganharem
eleições através de investigações cirúrgicas e dirigidas, seria inválida
em Portugal.
Não se
admitiria a validade de escutas entre suspeitos e seus advogados nem se
admitiria extrair certidão de outros processos para valerem como prova de crime
em processo diverso.
Pelo menos
este seria o entendimento do juiz de instrução que é notícia no "correio
indiscreto" do CM de hoje e que antevê uma decisão polémica e ao jeito do
JIC Rosa, acerca de um ex-primeiro ministro ( como Sarkozy) suspeito de ser
corrupto e ter sido ajudado por magistrados altamente colocados ( tal como por
cá).
Em Portugal
há muita gente que se julga impune e por isso mesmo é que o suspeito desta
notícia não se pôs ao fresco logo que soube que andava a ser investigado e
aceitou vir para cá em voo manhoso, de Paris. Provavelmente tinha a ideia de
que nunca seria acusado fosse do que fosse, com provas válidas.
Se fosse
hoje nem sequer seria preso. E isso é mais que certo.
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