domingo, 7 de março de 2021

Reflexoes JBM_Março_2021»MUNDO_2021»SATURADO das VIRULENTAS_NOTÍCIAS

 J. Barreiros Martins Prof. Cat. Emérito Jubilado da Univ do Min

 

Desde Março do ano findo (2020) que somos diariamente “encharcados” dia e noite com notícias, gráficos e estatísticas sobre a pandemia reinante em todo o Mundo.

Também se fala, mas menos, dos elevados prejuízos para a produção mundial de bens fundamentais como os necessários à alimentação o que causa mortes dentro das famílias pobres, por ventura mais que as do próprio vírus. Aparece agora uma “ luz ao fundo do túnel” que são as vacinas. Mas ninguém se entende sobre a melhor forma de as distribuir. As chamadas medidas de “emergência” decretada pelos governos, prendem tudo e todos: durante a maior parte do dia e de noite ninguém pode sair de casa. Só para comprar medicamentos e alimentos a certas horas. As lojas estão fechadas; as fábricas estão fechadas; a produção agrícola e a

produção industrial são muito reduzidas. As falências das pequenas e médias empresas sucedem-se. Enfim, a tragédia continua.

 Porém, não se vêem notícias sobre as RAÍZES do problema: Trata-se de uma “guerra sem fronteiras e sem o material de guerra tradicional”. Mas, ninguém diz como “matar” as RAÍZES do Inimigo. Ironicamente, até a Senhora Merkel se queixa nas TVs de todo o mundo que a propagação do vírus continua a aumentar em muitas zonas da Alemanha. Ora, esse grande País foi o que acolheu (e acolhe) o maior número de “Refugiados”, homens, mulheres e muitas crianças. Vivem em barracas com inscrição de UNO, em enormes espaços urbanos dos arredores das grandes cidades. A chuva e vento não permitem que evitem doenças além do vírus que aí impera. Mas nada se diz sobre como tratar esta situação, a qual só pode ser resolvida nas terras de origem dos refugiados. Eu já disse isso algures mais que uma vez: a forma como pode ser resolvido na ORIGEM, certamente com apoio dos países “ricos” . No meio de toda esta pandemia, dia sim dia não, lá aparecem frágeis barcos de borracha nos mares da Grécia e da Líbia carregados de almas sofredoras em grande risco de morreram afogadas. E veem os barcos “salvadores” da Green Peace” e outros que levam os infelizes para ilhas gregas e/ou  italianas . Essas pessoas logo que chegam a “terra firme” logo pensam em tudo fazer para atingirem o “Eldorado” que pensam ser a Alemanha. Entre os “Refugiados” há homens (e mulheres) em condições de trabalharem na Agricultura, etc., mas isso não acontece. E ninguém fala deste ponto e da forma de aproveitar essas “forças de trabalho” não só nos países europeus, mas, PRINCIPALMENTE nos países de ORIGEM.

A senhora Merkel,  há um ano ou mais caiu na asneira de ir a Istambul dar dinheiros ao actual criminoso chefe dos turcos para os “policiais” dele impedirem o embarque de refugiados africanos , sírios, etc. em frágeis barcos para conseguirem chegar às ilhas gregas do mar Egeu , etc.. Claro que o “chefão” turco “comeu o isco e fez no anzol”: até porque os policiais dele eram (e são) os principais “engajadores” que embarcam os refugiados a troco de muitos dólares que conseguem tirar dos bolsos dos candidatos a refugiado. Ironicamente todos os dirigentes europeus andam tão ocupados com as emergências contra o vírus e as vacinas e com as suas “tricas” internas, que nenhum vê a única forma de “estancar” a invasão da EU, a qual vem de todos os cantos de África. A ideia dessas gentes é a de que “o nível de vida” nos países europeus é muito superior ao miserável nível de vida nos países onde nasceram. Portanto, há que emigrar a todo o custo para a Europa. Não há que estudar para se promoverem; não há que trabalhar na Agricultura donde tem de sair tudo o que comem; ou na Manufactura, donde vem tudo o que vestem. Na verdade, desde as “descolonizações” que os países europeus fizeram em África, tão exemplares como a que foi feita por Mário Soares, tendo por detrás o Cunhal, que os novos governantes dos países “independentes” falharam em todas as suas acções porque vieram da URSS com o cérebro lavado pelos czares vermelhos, como desenvolvemos noutro local.

Os colonizadores de muitos países africanos são agora os chineses cujo “Chefão” pensa dominar todos os países do Mundo, mas em nada contribui para estancar a fuga dessas gentes que continuam a sonhar com o “Eldorado” europeu, já que os novos colonizadores chineses, não retiraram da miséria essas famílias que hoje, vivem bem pior que no tempo do chamado “Ultramar Português”. Digo isto com todo o “conhecimento de causa” pois já fui nove vezes em serviço a Moçambique independente.

Voltando a outras raízes do problema, continuo estupefacto por ver os governantes europeus incluído os de Portugal actuarem de modo a combater o vírus com leis de Emergência, gráficos e estatísticas, falando, por exº., no número de mortos em “Lisboa e Vale do Tejo”, NADA dizendo nem mostrando a miséria e imundície em que continuam a viver as família no Vale de Alcântara, na Amadora, e em bairros miseráveis do Porto e até de Braga.

De modo semelhante poderíamos falar da Índia, onde. nascem crianças como nascem formigas num formigueiro. E em toda a África acontece o mesmo.

No Brasil nas favelas do Rio, como nos arredores de Manaus (Amazónia) nos bairros com palafitas acontece o mesmo.

Ainda não vimos em nenhum desses “ninhos de virus” fazer desinfecção semelhante à que os chineses fizeram em TODAS as grandes cidades da China: CAMIÕES CISTERNA “vomitando desinfectantes nas ruas e nas próprias casas dos residentes.

Fala-se, hora a hora de GRANDES INFECÇÕES, mas não há sequer uma palavra sobre DESINFECÇÕES. Ora, enquanto não houver em todos os ninhos de vírus acima indicados DESINFECÇÕES na forma que os chineses usaram logo no princípio da pandemia, acompanhadas de vacinação como está a fazer a própria Índia, NÃO terminará a pandemia que tanto nos aflige sob todos os pontos de vista. Dentro e fora da Europa cada vez se vêem mais grandes “Manifes” contra a “Contenção Geral” das populações dentro de suas casas; contra o fecho de fábrias e consequente Desemprego Geral; contra o fecho de lojas e consequente falência dos pequenos comerciantes; contra o fecho de restaurantes e hotéis e consequente Desemprego Geral dos seus empregados; etc., etc.. Já estamos numa fase de “Pandemónio” que vai além da pandemia. E isso acontece em todas as grandes cidades da Europa, dos EUA, da América Latina, nomeadamente do Brasil. E que fazem os governantes? Mandam as polícias carregar sobre os manifestantes, mas estes lançam fôgo a caixotes do lixo e garrafas indendiárias contra as polícias, assaltam lojas que ainda têm bens de algum valor, etc., etc.,

Continuo a dizer, enquanto os governantes não mandarem executar em todos os países do mundo, DESINFECÇÕES na forma que os chineses usaram, acompanhadas de vacinações em TODOS os bairros miseráveis acima indicados, a pandemia não terminará. Nem as medidas de “emergência” decretada pelos governos, nem os gráficos e estatísticas que hora a hora “chovem em nossas casas, conseguirão estancar a propagação do vírus.


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