NB, nº 596
Acabámos de receber o “Noticias
de Barroso” nº 596. É sempre com agrado que o recebemos. Nele destacamos dois
trabalhos: o do filósofo André Veríssimo
na página nove, e o de Barroso da Fonte
na página três. Deste destacamos a parte que dedica a Bento Gonçalves:
“
Bento Gonçalves: há 100anos fundou o Partido Comunista Português
Nasceu em Fiães do Rio, Montalegre,
em 2-3-1902.
Em 1915 radicou-se em Lisboa, na zona da Sé, a trabalhar como torneiro, em madeira. Depois entrou no Arsenal da Marinha e, em meio de gente descontente, aderiu ao sindicalismo revolucionário.
Visitou a Rússia em 1934.
Veio de lá como doutrinário, do marxismo. Em 1921 foi criado o PCP em Portugal.
Entre 1924 e 1926 esteve em Angola, em serviço militar, onde reforçou as suas
ideias. Em 20/9/1928 adere ao PCP e conhece Álvaro Cunhal que haveria de ser,
possivelmente, o elemento mais fiel às ideias do primeiro Secretário Geral que
foi este Barrosão.
Em 1930 foi preso,
julgado e degradado para o Tarrafal, (Cabo Verde). Aí morre vítima de uma biliose,
em 2/9/1942. Aí deixou um Filho que nos inícios deste século visitou Fiães do
Rio e foi recebido pela Câmara. No 1º Volume do meu Dicionário dos mais
ilustres Transmontanos dediquei-lhe duas colunas nas pp264/265. Talvez por ser
natural desta esquecida Região Barrosã, poucos escreveram sobre esta grande
figura nacional. Li e arquivei um belo artigo de Albano
Nunes, publicado na edição 371/ Março/2021, sob o título de O PCP faz 100 anos – o caminho que nos trouxe até aqui, na revista O Militante; e ainda um outro assinado por João Ferreira, no mesmo órgão, III série nº 169, em Fevereiro de 1971”.
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