FORA
O VÍRUS
Que saudades eu tenho de um
abraço
Que renove a alegria de
viver;
Que me leve do corpo este
cansaço
Que impede c’os amigos
conviver.
Ao buscar em teu colo e teu regaço,
O sustento indelével do meu
Ser
Quero fruir o Tempo, sempre escasso,
Sentir, de novo, o coração
bater.
Sendo o Homem, o rei da Criação.
Ele se mostra falho de Razão
Por faltar ao respeito à
Natureza;
Mas já farto do erro
carregar,
Só lhe resta o caminho
arrepiar
E acolher, do Alto, uma
Certeza.
João Afonso
- 2020 -
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