sábado, 20 de fevereiro de 2021

Quando a ignorância se impõe …

Ascenso Simões, escreveu a 19 deste mês um artigo no jornal Público (hoje um pasquim que alberga uma alcateia de esquerdistas "revolucionários") um artigo sobre a revolução e sobre um pormenor da História Portuguesa. É uma opinião, respeitável como todas as outras, mas que reflecte o homem.

Ascenso, ao que parece, é gestor. Ao que parece, nunca trabalhou nesta área, ocupando, desde sempre, cargos políticos que se iniciaram no tempo de José Sócrates. E isto diz tudo sobre o homenzinho.

A dado passo diz que o mamarracho do Padrão dos Descobrimentos “num país respeitável, devia ter sido destruído”. E que “o 25 de Abril de 1974 não foi uma revolução, foi uma festa”. “Devia ter havido sangue, devia ter havido mortos, devíamos ter determinado bem as fronteiras para se fazer um novo país”.

E a seguir a estas barbaridades de um “gestor” que nada percebe de História acrescenta com ar de filósofo (área de que nada percebe): “não se trata de mortos físicos nem de sangue derramado nas ruas, mas de cortes epistemológicos“.

O que é que este homenzinho percebe de cortes epistemológicos? Nada!

Se percebesse alguma coisa daquilo que escreveu, teria ficado calado e quieto!

Ascenso é daqueles que nasceu com aquela parte anatómica virada para a Lua, hoje de barriga cheia e cérebro a abarrotar de ignorância.

Ascenso é daqueles xuxas que defendem uma revolução da qual nada sabem. Por acaso o senhor Ascenso conhece o mecanismo que levou á Revolução Russa de 1917? Não. Não conhece. Alguma vez leu Orlando Figes ou Simon Ings? Não. Alguma vez leu Aleksandr Soljenítsin (Prémio Nobel da Literatura)? Não. Alguma vez leu Varlam Chalamov, ou Vassili Grossman? Não.

Mas se nada disto leu, ainda pode emendar a mão lendo um clássico que foi revertido para o cinema: Doutor Jivago de Boris Pasternak.

Limite-se a escrever daquilo que sabe, se é que sabe alguma coisa …

Quanto a ter votado contra o voto de pesar pela morte do Tenente Coronel Marcelino da Mata, isso é lá com ele. E é uma posição tão respeitável como a contrária.


Tenente Coronel Marcelino da Mata, herói português

Quando um dia, o sr. Ascenso e outros senhores tiverem apontada uma arma á testa, como muitos heróis (e até cidadãos comuns) portugueses tiveram, talvez reflicta a sério. Até lá, o que escreve e o que não escreve nada conta para o rumo da História.

1 comentário:

  1. Mostrem-me uma única acção que este ambicioso sem medida foi capaz de fazer pelo país... Só bla, bla, bla e temos que ter tino na língua e honrarmos a memória dos nossos antepassados. Só lhe apertei uma vez a mão em Aboim - Fafe e até passou por baixo da mesa. Não estava para esperar por quem queria brincar com quem trabalhava abnegadamente pela causa pública. A minha Mãe dizia por vezes: quem é que perdeu a vergonha para... Há quem não seja digno de pisar o chão que os nossos antepassados gizaram. Essa gente do pensamento único quer aos poucos chegar ao Rei Fundador e tornar Portugal pasto da filosofia da miséria colectivista.

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