Hoje começou o ensino à
distância. Estamos seguros que 80% dos professores estão prontos! E, devido, à
incompetência dos poderes, os restantes 20% estarão prontos lá para meio da
semana. Quanto aos professores não há queixa a dar. Os Agrupamentos de Escolas,
salvo uma ou outra excepção periférica, também estão prontos. Quem não está é o
Ministério da Educação, e as seitas que o adulam!
Ainda hoje, a TSF
transmitiu um programa de manhã sobre o assunto, que tinha como especial
convidado o ministro da educação. Ora o cavalheiro em vez de responder
directamente à resolução dos problemas, continuou com aquela conversa fiada da
pedagogia, das aprendizagens, e das aulas presenciais. Esta gente, em termos
colectivos, não aprende nada. Começou com os lugares comuns que todos sabemos.
Sobre o ensino à distância concretamente, nada. Um ou outro acólito das seitas
do costume, corroboraram com a conversa fiada, incluindo o escabroso “Alfa e o
Ómega”.
A questão é esta:
1 – As escolas nunca
deviam ter aberto em Setembro, nas condições em que abriram.
2- Só quem é cego é que
não vê que a coisa está tão perigosa que foi preciso pedir ajuda aos
especialistas militares alemães
3 – Só os acólitos e
seitas não querem perceber que a redução dos casos e dos óbitos se deve ao encerramento
das escolas, porque lhes dá jeito, á boa maneira latina portuguesa.
O problema desta gente,
que num país decente há muito devia estar na rua, substituída por gente com
formação cívica elevada, foi não ter preparado a coisa como devia ser,
preocupando-se apenas com o “milagre”.
Aqui chegados,
fundamentemos o argumento.
Do Secretário da Fenprof, ouvido neste programa, soubemos a razão porque, sem apelo nem agravo, gostaríamos de ver esta gente na rua já.
Desde Setembro que a Fenprof iniciou um levantamento dos surtos nas escolas. Até dia 18 de Janeiro (dia em que terminou esse levantamento) indicou cerca de 1740 escolas. Desde o inicio que pediu ao ME elementos. Nunca lhe os deram. A Fenprof fez o tinha que ser feito – queixa em tribunal. Antes da queixa o ME informava os papalvos dos portugueses que havia apenas 68 surtos. Quando foi obrigado pelo Tribunal a esclarecer a situação, indicou 2933 casos, em escolas públicas! No conjunto com as escolas particulares são mais de 3000 casos!
Lista atualizada às 17 horas
de 18 de dezembro
com 1071 escolas/AE
Gente que mente desta
maneira aos seus concidadãos não merece os lugares públicos que ocupa!
Irão fazer tudo para
desconfinarem o mais rápido que puderem, esquecendo-se da História, porque não
a conhecem – Todas as pandemias, desde a Antiguidade, foram combatidas com
confinamento. Não existe outra solução, pelo menos até hoje. E os latinos,
desconfinados, com a Primavera aí …
Coloquem esta gente na
rua se querem resolver o problema do país. Um aviso, dos muitos que se fizeram
neste blogue.
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