terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Memórias sobre a castanha

 

3 comentários:

  1. Pois é meu caro Armando, foi com a minha avó Marquinhas que aprendi muito do falar local de Mirandela e que me permitiu elaborar uma base de dados de cerca de mil palavras/frases para o Dicionário do MIRANDELÊS. E foi com ela também que me eduquei com base na moral judaico-cristã ao ouvir os seus provérbios, que os tinha para todas as situações. Lembro só um: "Não faças mal ao teu vizinho que o mal te vem pelo caminho". Abençoada lembrança que muito agradeço. Abraço. JG80

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  2. A mim as castanhas lembram-me
    os tempos de brincadeira
    a jogar à arrebunhana
    junto ao fogo da lareira

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  3. In MIRANDELÊS
    ...
    Deus nos livre de bocas abertas e maus vizinhos à porta - Deus nos livre das más línguas e maus vizinhos.

    Deus queira que de hoje a um ano o vinho corra pelo mesmo cano - Diz aquele que bebe um copo de vinho, sendo o cano, neste caso, a garganta.

    Dia de S.Martinho, lume, castanhas e vinho - São os três ingredientes de um magusto.

    Do castanho ao cerejo, mal me vejo - É tempo de míngua e vive-se com o que se colheu.

    Do cerejo ao castanho, bem me avenho - É tempo de muita fartura.

    Do mal ficam os amigos na lembrança - Os amigos são para as ocasiões.

    Bola ó Doiro! - Diziam os de Mirandela, quando iam jogar à Régua e a bola saía para fora do campo.

    Cabra manca não tem sesta e se tem pouco lhe presta - Quem está diminuído fisicamente tem que fazer pela vida.

    Cachapuz balde ao poço! - Ruído da queda de um objecto na água. Dito que traduzia algo inevitável ou uma evidência.

    Cada mocho no seu souto - Cada um no seu lugar.

    "Ditos Populares" - In MIRANDELÊS

    De JORGES GOLIAS / Jorge Lage /JOÃO ROCHA/ HELDER RODRIGUES

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