Virgilio Gomes |
Esta receita não é minha. Mas é semelhante a muitas sopas do tempo em que,
de alimentos, não havia sobras ou restos e se aproveitava tudo que era de
comer. Não deixa, por isso, de ser uma sopa gloriosa. A receita foi publicada
pela minha boa Amiga Maria de Lourdes Modesto no livro “Palavra Puxa Receita”
na Verbo, 2005, com o título “Açorda de espargos bravos”, e na sequência de um
delicioso texto “Uma grande receita portuguesa”.
As sopas secas transmontanas como algumas das beiras interiores são o
melhor exemplo de uma “sopa completa”, que dizer que substituía uma refeição, e
não tinha receita, apenas uma técnica de utilizar pão que sobrava, cozer carnes
misturadas e obter um caldo rico e os legumes disponíveis. A Açorda que
inspirou a minha Amiga foi consumida no restaurante Maria Rita no Romeu,
restaurante único, que ainda a mantém nas propostas.
Curiosamente há um ano estive lá e comi esta sopa e descrevi a refeição na
crónica que podem reler clicando aqui.
Uma receita valorosa:
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