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Mário Adão Magalhães
Jerónimo de Sousa até pode ter razão. (Eu preferia que alguns leitores entendessem que tem razão, outros que não tem, porque aliviavam-me a carga de assumir que sou ou não a favor).
- Pode ele ser ou não ser responsável por um evento que tem várias leituras ou interpretações. A discriminação positiva ou negativa.
Um evento em massa que, pese alegar-se todas medidas de segurança e sociais, é potencial fonte de contágio.
Haveria classes que ousaram, outras não. Falo de manifestações de Abril, Maio, e Junho. E de manifestações cuja matriz pode e / ou deve ser mais responsável. A contribuir para a democracia (o que eu entendo por: igualdades e liberdades e garantias; direitos, e deveres e de responsabilidades). Evoco a Igreja católica. Mais outras. Estas outras terão sido irresponsáveis, onde a católica foi exemplar...
Mas Jerónimo tem exactamente isto: ser exemplar.
Jerónimo e os seus pares, no seu partido, que reclamam a si quase tudo o que é virtuoso, tem responsabilidades acrescidas de dar exemplo - até - aos outros partidos.
Ando aqui eu - este eu é como quem diz nós - milhares de portugueses - a submeter-me às mais diversas e amplas privações. A não ver, menos ainda conviver com familiares e amigos, a privar-me de tudo o que é Saúde ou falta dela, para estas arbitrariedades!
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Aconteceu aquilo que eu, com toda a humildade digo, o que sinto. Tive razão. E eu não gosto. Não gosto de ter razão. Não é nenhum exercício de retórica, ironia, o que quer que seja: nunca eu, na minha vida - logo em tudo e sempre da minha vida, gostei de ter razão porque a coisa estraga-se. E é assim. Assim foi. Assim está a ser, assim vai continuar a ser.
Todo o português, de um ou de outro modo, padeceu ou deu de si em prole da Pátria, dos concidadãos, e não tem sido ressarcido com igual procedimento de muitas outras entidades.
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