sábado, 29 de agosto de 2020

A encenação do costume das esquerdas portuguesas

O dr. Costa acabou de se queixar (o queixinhas do costume). Se as esquerdas se não unirem, disse, o governo cai. Não tardou muito para a dona Catarina e o senhor Jerónimo virem a terreiro dizer que não vale a pena fazer ameaças!
Tudo isto é a encenação do costume. Só os tolos veem nestes aparatos negociações, aproximações, ou isto ou aquilo. Desde 2015 que a coisa funciona assim. Arrebunham-se (para manipularem as massas), quando o acordo está fechado há muito. Lembram-se quando o dr. Costa ameaçou que se a esquerda não se entendesse a direita governava? A questão é a mesma, só que agora com uma roupagem diferente. O acordo está feito, mas é preciso aldrabar a populaça com a coisa da negociação. Vão andar esta semana a aldrabar o povo, encenando isto e aquilo, para depois assinarem um acordo de nova geringonça com o papão da direita a rondar.
Isto só é novo para os tolos. Durante 45 anos permitiram a roubalheira que levou o país ao estado em que está. Uma roubalheira sem paralelo na História Portuguesa – casos como o BES, Marquês (onde se roubaram os proventos das empresas do Estado), etc. e, no entanto, a culpa disto tudo, na linguagem libertina e aldrabona desta gente, continua a ser do Doutor Salazar! Faz-nos lembrar o caso da Dona Isabel dos Santos. Durante 45 anos roubaram o povo angolano, mas a culpa continua (continuava) a ser do colonialismo! É claro que as massas (pelo menos algumas) já não vão nessa conversa fiada, e ainda bem.
Esta roubalheira contribuiu para as anacronias da sociedade portuguesa: um ordenado mínimo que se devia situar nos 1300 euros, situa-se nos 580 euros; gente que devia trabalhar recebe subsídios disto e daquilo, pagos por aqueles que trabalham e não usufruem de condições de vida iguais …E por aí adiante.
Concluindo: estas esquerdas medíocres já assinaram com o dr. Costa mas encenam o contrário.

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