A sinologia portuguesa e a sinologia de língua portuguesa não dispõem de um roteiro bibliográfico e historiográfico minimamente actualizado, o que não é muito compreensível se tivermos em consideração a sua secular antiguidade.
Este estudo é um subsídio para a história da presença de Confúcio na cultura portuguesa até 1920, revisitando autores (de Álvaro Semedo até ao Visconde de Villa Moura, passando por José Ignácio de Andrade, Sampaio Bruno, Eça de Queiroz ou Manuel da Silva Mendes, entre tantos outros) e sinalizando fontes frequentemente negligenciadas – imprensa periódica, manuais escolares, dicionários, enciclopédias. Valoriza-se, também, o histórico papel protagonizado por Macau, como porta do Oriente aberta ao Ocidente, na difusão das ideias e dos ideais inspiradas no legado espiritual de Confúcio.
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