segunda-feira, 22 de junho de 2020

Também Ganímedes e Zeus foram vandalizados



Ganímedes, filho de Trós e Calírroe, príncipe de Tróia, foi raptado por Zeus que se transformou em águia para o efeito. Sobre este rapto mitológico, diz-nos Homero:

“Ganímedes foi o mais encantador nascido da raça dos mortais, e, portanto, os deuses pegaram-no para si, para servir vinho a Zeus, por causa de sua beleza, então ele pode estar entre os imortais”.

Em 1898, Fernandes de Sá realizava um bela estátua, ao gosto francês, para ser colocada no Porto. A semana que passou foi vandalizada, como outras, com tinta azul.
O que é que o mito grego do “Rapto a Ganímedes" tem a ver com o racismo ou com a escravatura? Nada!
O acto de vandalismo sim, esse é que tem a ver com o racismo cultural, porque ignorante, e com a escravatura insana e totalitária das massas ou das multidões, manipuladas pelas seitas esquerdistas, fascistas e estalinistas. Porque não são movidas por aspectos culturais, ou artísticos e estéticos, mas sim por ideologia.
Quando as ideias se não combatem com ideias dá nisto: actos grunhos! E é precisamente isso que estas seitas pretendem quando adquirem algum poder.
A coisa não é nova, essas seitas há uns anos que vêm preparando este e outros actos do tempo das cavernas. Em 2017 vandalizaram, na Dinamarca, a já mítica Pequena Sereia de Edvard Eriksen em homenagem à personagem de um dos contos infantis de Hans Christian Andersen. Neste caso, os grunhos Dinamarqueses, com este acto negativo e destruidor, procuravam protestar contra outro acto negativo e destruidor: a morte das baleias nas ilhas Faroé, na verdade um ritual assassino!

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