domingo, 10 de maio de 2020

O Dia da Vitória

O Dia da Vitória

por jpt, em 09.05.20 - Delito de Opinião
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75 anos sobre a derrota alemã. A pior das guerras da História, o fim dum regime que foi realidade e símbolo da "colectivização do mal". E uma data tão simbólica - bodas de diamante com a paz, se se quiser. E ainda, cada vez mais raros, alguns veteranos combatentes (há algum tempo, em 2008, morreu o último "poilu", combatente francês da outra demência europeia de XX, a I GM. E no ano a seguir o último britânico). Que dia tão simbólico, que celebração! E, por toda a Europa, da Rússia de Putin à G-B de Johnson, e mesmo lá fora, com o nada confinável Trump, que contenção cerimonial. Numa data destas! Que mensagem...
Quando há duas semanas tantos se indignaram por cá com o perfil das "celebrações" das datas simbólicas em Portugal, logo o coro habitual se levantou, gritando "salazarentos". Pois era preciso, disseram, e disse-o Rodrigues, uma animação colectiva para mostrar que não viria aí nenhum "fascismo".
As formas cerimoniais por esse mundo afora, ontem e hoje, da celebração do dia da Vitória contra o pior dos fascismos reais, e de aversão às suas hipotéticas reanimações, foi a maior demonstração da mediocridade, tétrica, patética, destas figuras gradas que elegemos, deste Sousa e deste Rodrigues. E dos que os rodeiam.
Eu iria dizer que "só não viu isso quem não quis", só não percebeu o significado da diferença entre estas celebrações gerais do Dia da Vitória e as dos dias 25.4 e 1.5., quem realmente não o quer fazer.
Mas não seria verdade. Porque a abissal mediocridade que Sousa, Rodrigues et al mostraram neste pequeno episódio é a mesma que nós temos. Pois só uma população medíocre elege isto e gosta.

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