Arrumei os sonhos a
um canto,
ANTÓNIO MAGALHÃES Técnico aeroespacial Sheffield |
À espera de melhores
dias,
E os sonhos,
entretanto,
Valem o que valem as
ruas, vazias.
Ficarei
pacientemente à espera,
Que nos devolvam a
nossa vida,
Que tudo volte a ser
o que era,
Que renasça em nós a esperança, por vezes perdida,
Que a nossa vida e a
nossa sorte,
Renasça das cinzas
que o fogo está a consumir,
Que o sonho ganhe
vida e venha mais forte,
Mais forte do que o
vírus que nos quer destruir.
Que possamos ver a
vida de uma outra maneira,
E dela a entender
noutros termos,
Nem tudo o que
precisamos é o que se queira,
Nem tudo o que a
gente queira, assim o teremos.
Que finalmente todos
possamos perceber,
O verdadeiro
significado que a vida contém,
Nascemos e um dia
vamos morrer,
E, no entanto, ninguém
é mais do que ninguém.
Nada nem ninguém nos
poderá separar,
Os que já partiram,
são agora as estrelas
Que no firmamento
por nós hão de olhar,
E seremos fortes e
corajosos por elas,
Unidos nesta luta
que a todos nos liga,
Pois derrotamos um
inimigo comum,
Cientes de que o
propósito da nossa vida,
É o lema de um por
todos e todos por um.
Amor, solidariedade,
compaixão, ternura,
São arma de uma
força incrível,
E por todo o tempo
que esta guerra dura,
Só unidos,
venceremos este inimigo invisível.
Vamos ter esperança
e muita fé,
Acreditar que vai
ficar tudo bem,
Cairemos, mas sempre
nos poremos de pé,
E de todas as vezes
seremos mais fortes também.
Iguais, tal e qual
como quando nascemos,
Frágeis, indefesos e
sem nada saber,
Mas com esta
provação aprenderemos,
Que só unidos,
haveremos de vencer.
António Magalhães
(Possivelmente Poemas)
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