Outrora
residência de reis e príncipes, palco de grandes batalhas, baluartes da
independência nacional, os Castelos de Portugal, perdida a sua função militar,
são hoje verdadeiras pérolas a decorar as nossas paisagens, continuando sobre
eles a pairar uma auréola de prestígio histórico-lendário que importa
valorizar.
Através das
suas lendas, continua viva a ilusão dos tesouros, mas também das vozes amorosas
e sofridas que as torres e masmorras testemunharam. Lutas entre cristãos e
mouros, resistência a cercos castelhanos, apelos de mouras encantadas nas
ruínas, monstros que amedrontam na escuridão... São estas e outras histórias
que contam os nossos castelos e que enriquecem a sua e a nossa alma.
Alexandre Parafita, doutor em Cultura
Portuguesa (na área do Património Cultural Imaterial) e mestre em Ciências da
Comunicação (especialidade de Antropologia da Comunicação), é docente do ensino
superior, investigador no CEPESE (Universidade do Porto) e CLEPUL (Universidade
de Lisboa), etnógrafo, escritor e jornalista.
Publicou mais
de meia centena de livros, em domínios multi-disciplinares, desde os estudos do
património cultural, antropologia e etnografia, à ficção, poesia e literatura
infanto-juvenil. Grande parte da sua obra faz parte do Plano Nacional de
Leitura (PNL), integra manuais escolares de vários níveis de ensino e é
bibliografia obrigatória em cursos universitários.
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