Mário Adão Magalhães
Luxemburgo
|
Francisco Rodrigues dos Santos, recém eleito presidente do CDS, apresenta-se populista a juntar a André Ventura, líder do Chega. Nele - diz - os portugueses têm agora um braço direito. Partido sexy, no entanto, prefiro ficar maneta.
Rodrigues dos Santos mais o senhor Ventura vão confrontar-se muitas vezes para cada um marcar o seu território, fazendo-se ouvir quem fala mais alto à Direita ou mesmo à Estrema-Direita.
Isto porque Rodrigues dos Santos se posiciona ainda mais à Direita que Assunção Cristas. A presidenta cessante, que pelo seu deslumbre, sobretudo depois do PSD perder o segundo lugar nas Autárquicas de 2017 em Lisboa, quando subiu ela ao segundo posto, foi perdendo as Europeias em Maio até à hecatombe das Legislativas de Outubro, quando acreditava ser eleita Primeira Ministra.
Tal custou à senhora Cristas tornar-se chauffeur de táxi e abandonar a praça.
Não entendo muito bem como é que de quando em quando aparecem nalguns quadrantes do mundo uns intolerantes, tendo em conta os EUA e o Brasil, apesar de Donald Trump e o capitão Jair Messias Bolsonaro serem menos novos que o Chicão, todos muito jarros na jarra, jarrinha, jarretas.
- Nesta linha do deslumbre, diga-se já, Cecília Meireles - promovida a líder da bancada parlamentar do CDS - parece não ter aprendido ainda que se lhe meta a mão a contê-la.
(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico).
Sem comentários:
Enviar um comentário