BARROSO da FONTE |
Dizem as fontes da época que essa jovem herdou uma fortuna que passaria pelo senhorio das Terras de Barroso à qual pertencia o Mosteiro de Refojos que é um dos mais simbólicos edifícios medievais da região de Basto.
Disso tudo resultou a Poderosa Instituição que ficou conhecida pela Casa de Bragança, fundada em 1401, com o casamento de Brites, filha de D. Leonor de Alvim e de D. Nuno Álvares Pereira, com D. Afonso, filho de D. João I. Uma nova Leonor de Alvim emergiu a partir de Bragança: a Secretaria de Estado da Valorização do Interior. Chama-se Isabel Ferreira, foi docente do Instituto Politécnico de Bragança e, nessa qualidade, presidiu em Montalegre, à inauguração das tascas e tasquinhas do Alto Tâmega.
Orlando Alves, Presidente da Câmara de Montalegre foi o
anfitrião de mais essa cerimónia e na circunstância disse: «É
uma ideia revitalizadora do território. Estamos a envolver as pessoas e a
trabalhar aquilo que a produção local consegue, transformando as coisas,
dando-lhes o palato que a exigência do consumidor impõe. Esta rede de tabernas
é dinamizadora da economia local. É potenciadora do setor da gastronomia e da
restauração e, naturalmente, condimento para a promoção do território e para a
sobrevivência de todos o que optamos por aqui nos radicarmos».
Nesse contexto falou a
Isabel Ferreira: «Temos um investimento de 140 milhões de euros para financiar o
Interior. Estamos a preparar um conjunto de avisos para financiar inovação,
competitividade, recursos humanos altamente qualificados e pequeno
investimento, no sentido de termos uma dotação específica para os territórios
do Interior e, também, critérios adaptados à realidade. Também é muito
importante olhar para o pequeno comércio que dinamiza a economia local. É uma
prioridade para nós. Preparamos ainda medidas para as Instituições Particulares
de Solidariedade Social. São apoios a que queremos dar seguimento já em
fevereiro. A rede de Tabernas do Alto Tâmega é uma ideia inovadora. Pegaram num
conceito tradicional que estava abandonado. A Comunidade Intermunicipal do Alto
Tâmega é um exemplo. Tem um trabalho e uma estratégia muito definidos para o
território. Esta iniciativa tem muito potencial. Aproveita recursos endógenos
de alto valor acrescentado como o fumeiro. Era muito interessante
internacionalizar esta marca. Pode constituir um percurso turístico muito atrativo».
«A
rede de tabernas já existe desde 2004. Agora pegamos naquelas que ainda
funcionavam, mas que estavam a perder alguma dinâmica. Queremos revitalizá-las
através de uma candidatura ao programa do 2020.
Pretendemos
divulgar a gastronomia, a paisagem e os produtos locais. Queremos que as
pessoas visitem os concelhos do Alto Tâmega e que possam usufruir de uma
gastronomia genuína e tradicional».
Barroso
da Fonte
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