domingo, 20 de outubro de 2019

Com migalhas enche a galinha o papo


Por: Costa Pereira Portugal, minha terra      

Nem assim o António Costa, me convence; mesmo que desta vez tenha ganho as eleições. Quem me perde respeito uma vez, perdoo, mas não esqueço. Ficou marcado desde formação da “geringonça”, que agora terminou à espera de arranjar outra “sarilhada” que o aguente mais uns quatro anos no poleiro, e a cantar de galo. O povo gosta de lhe ouvir a cantilena e ele também não desgosta…. Dá o desejo, com vontade de comer.
Vamos a falar doutro assunto: filha de pai português e mãe espanhola, a Laura Fernandes cresceu num paraíso verde, no parque de Arribes del Duero (Arribas do Douro), e ecorregião que Portugal e Espanha partilham, uma área declarada Reserva da Biosfera transfronteiriça Meseta Ibérica, que serve de refúgio para as espécies em extinção, como a águia. Li em jornal do dia 20.
Certamente que deve dar muito gozo experimentar essa sensação de viver num espaço assim, quando se gosta a sério de viver em contato com a Natureza. Agora que os anos passaram e me vem à memória os tempos de infância sinto também saudades do tempo em que na minha aldeia abundava o javali, a corça e a aguia real do Marão que nas Fisgas de Ermelo tinha o seu solar. Até o lobo, fazia parte do conjunto das espécies selvagens que davam harmonia biológica a este pedaço de território transmontano encravado em terras de Basto.  Tudo se vai e como diz o outro: com migalhas enche a galinha o papo
Faz-me pena ver o ser humano perder tempo inutilmente sem aproveitar o pouco tempo que tem de vida. Gasta-se a chatear a ocupar com coisas que não tem importância e deixa as mais importantes por fazer. Ao ver o que se passa em Barcelona leva-me a pensar que algumas pessoas são mesmo destemidas e fazem os outros tremer também. Mas os catalães acabam por perder a razão ao perderem o controle sobre seus atos.  

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