Embora os casos
estejam aí à vista de todos, a corrupção continua tabu na imprensa, e nos
cidadãos (embora nas redes sociais tenha aumentado o clamor sobre esta questão).
Mas não é difícil
perceber porquê. Pessoas ligadas ao sistema de justiça e fiscalista com muito
tempo de antena, são os primeiros a desprezar esta denúncia. Pior ainda, a
negá-la!
Cândida Almeida,
ex-Procuradora Geral da República, chegou a negar a existência da corrupção em
Portugal!
Contudo, todos os dias
são denunciados casos de corrupção. Como o mais recente da Associação João de
Deus (Lisboa), com aquelas ligações todas denunciadas no Sexta às 9.
A juntar-se a esta
corrupção particular, o mal da Nação está na corrupção do Estado – da
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA! Não há chafarica estatal que não esteja corrompida. Um
ex- primeiro ministro (socialista), possuidor de uma lábia aldrabona, já esteve
preso; um ex-ministro (também socialista) que se julgou Dom João II com aquela
megalomania de dono da Nação, está a expiar os pecados em Évora, com o número
49; o caso BES/ Novo Banco, está à vista de todos. E por aí fora…
Ao contrário de Cândida Almeida e outros (também outras,
não venha para aí a dona Catarina a falar do género) há mais de 15 anos, Medina
Carreira transformou-se no cavaleiro solitário contra esta chaga, e o
fiscalista Saldanha Sanches dizia com toda a propriedade que Portugal teria um nível de vida idêntico ao
dos países nórdicos, se não tivesse os níveis de corrupção que tem (ou tinha à
época).
Porém, à polícia
judiciária, e ao sistema de justiça são tirados, todos os dias, os meios para
este combate!
O país está podre e já não há Salazares, que era quem os conhecia bem.
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