Já aqui referimos o
quanto as populações têm sofrido com os desmandos da “Revolução dos Cravos”. É
bem claro que a “Revolução dos Cravos” foi mesmo, sem os seus autores o
dizerem, uma forma da Revolução Cultural de Mao e essa muito se baseou na
doutrina do filósofo marxista italiano António Gramsci que consiste em inverter
o processo revolucionário, fazendo com que a população esteja pronta para
recebê-lo sem resistência quando este acontecer.
A estratégia: dominar
todas as instituições humanas, incluindo as religiosas, educacionais,
mediáticas, culturais, jurídicas e governamentais, de modo que as pessoas
desconheçam haver uma coordenação central e se sintam constrangidas, por
pensarem tratar-se de manifestações honestas, espontâneas e universais,
submetidas regularmente ao princípio democrático. Apresentam-se em baixo 4 das
“directivas de Gramsci, que morreu “bem matado” pelos fascistas seus
compatriotas em Abril de 1937:
“Nós vamos destruir o
Ocidente, destruindo a sua Cultura. Vamos nos infiltrar e transformar a sua
Música, sua Arte e sua Literatura, contra eles próprios”.
“Não tomem Quartéis,
tomem Escolas e Universidades. Não ataquem Blindados, Ataquem Ideias”. “Não
atirem nos Soldados, tomem Mídias, Escolas e Universidades. Não ataquem os
Blindados, ataquem as Mentes. Dominem todas as instituições humanas, e façam
com que a população esteja pronta para receber sem resistência o novo regime”.
“O mundo civilizado
tem sido saturado com cristianismo por 2000 anos, e um regime fundados em
crenças e valores judaico-cristãos não pode ser derrubado até que as raízes
sejam cortadas.”
É curioso notar, que
embora estas directivas sejam todas contra a natureza da pessoa humana, que,
com factos históricos de todo o Planeta não é difícil mostrar porquê, muitos
dos acontecimentos que hoje se verificam em Portugal e alguns deles noutros
países da Europa, baseiam-se em tais directivas, embora ninguém a isso se
refira.
O Cunhal sabia bem que
o PCP só tinha +- 6% de votos nas Eleições Gerais. Mas também sabia que,
assaltando e tomando conta, com Sindicatos, dos Transportes Ferroviários, dos
Metros de Lisboa e do Porto, dos Transportes Rodoviários (de Lisboa e do
Porto), dos Portos (Estivadores) e dos Aeroportos (Empregados de catering nos
aeroportos de Lisboa e Porto), ficava DONO da seiva básica do País. E essas
“Directivas” permanecem na cabeça do J.
As paralisações do
Porto de Setúbal e os “sagrados direitos” dos estivadores grevistas, foram
feitas contra os “sagrados direitos” dos operários da Auto Europa. No fundo, o
que houve durante bem mais de um mês foi sabotagem no Porto de Setúbal com
piquetes de grevistas mandriões contras os que queriam trabalhar. E Polícias a
olhar! Ironicamente, as TVs que temos, “ribombaram”, dia e noite sobre os
“sagrados direitos” dos trabalhadores, mas não houve uma só palavra sobre os
“sagrados deveres” dos mesmos trabalhadores. Tudo isso são reminiscências dos
“postulados” de Gramsci.
No Ensino Básico e
Secundário a abolição de exames e a obrigatoriedade de os docentes deixarem
passar de ano alunos que nada sabem das matérias do ano anterior; o conteúdo da
disciplina de História de Portugal dizendo que os Portugueses de 1500 nada
descobriram, porque tudo já estava descoberto e que os Portugueses nada mais
fizeram do que explorar e escravizar todos os povos com quem estiveram em
contacto; nas “aulas práticas” de “Educação Sexual” se dizer, a uma menina de
mais ou menos 11 anos, o que é a “pílula” do dia seguinte; e muitas outras “enormidades”
em muitas das disciplinas; são tudo reminiscências dos “postulados” de Gramsci.
Também o tão
proclamado conceito de “Família Moderna” defendido ostensivamente na AR, com
crianças nascidas em barrigas de aluguer, sem virem a saber quem é a verdadeira
Mãe e/ou o verdadeiro Pai, crianças provenientes de “fecundação in vitro” entre
um gâmeta masculino e outro feminino, um deles sem se saber a quem pertence,
processo aprovado na AR sob a designação pomposa de “Procriação Medicamente
Assistida”, é reminiscência dos “postulados” de Gramsci. E muitas, muitas mais
“barbaridades”, habitualmente designadas nas TVs como “Princípios
Fracturantes”, que estão a acontecer, são cancros na Sociedade Portuguesa e
noutras de alguns países ocidentais, e são ainda reminiscências dos
“postulados” de Gramsci.
Mas os “Sistemas
Humanos” são muito mais complexos do que pensava o filósofo marxista Gramsci.
Assim, os “Sistemas Humanos” dispõem instintivamente de autodefesas e, por
isso, em muitos casos o “feitiço vira-se contra o feiticeiro”: O Mundo que os
Portugueses criaram existe e continuará a existir, apesar do Luxo e o Lixo que
se vê em Luanda; das favelas que existem no Rio de Janeiro com traficantes de
drogas aos tiros entre si e com os policiais do Estado; dos actos terroristas
que existem no Norte de Moçambique. Apesar de tudo isso, na Religião Católica,
em época de eleições, o J. até foi “beijar a mão” do Cardeal Patriarca,
pedindo-lhe que os padres nada dissessem contra o PCP. E mais: na URSS, em
Moscovo, em 1983 todas as Igrejas estavam a ser “Reparadas”; portanto não havia
missas, e padres, mesmo ortodoxos, não vi um.
Mas, em 2018 são
públicos os “beija mãos” do Putin com o Pontífice Máximo da Igreja Ortodoxa. E
Putin foi elemento preponderante na KGB de Estaline… Mudam-se os tempos e
GRAMSCI não consegue vencer. Mas, claro que as falhas de vários governantes
europeus, por exemplo, no tratamento “adequado” dos “coletes amarelos” que são
uma mistura de ladrões profissionais, com terroristas armados em falsos refugiados
e pessoas que sentem diariamente o peso bruto dos impostos de todos os tipos
nas suas vidas, favorecem o renascimento de “Neonazis” na Alemanha; e de novos
“Novos Franquistas” em Espanha a par dos actos ditatoriais do actual “dono” da
Hungria e similares acções na Polónia. Temo que venham a caminho alguns
“Salazares”, para meterem Ordem nas actuais “DesOrdens”.
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