Reykjavik, capital da Islândia |
Os três maiores bancos do país anunciaram falência no mesmo dia. Os islandeses, considerados o povo mais pacífico do mundo, foram para a rua protestar! Demitiram o Governo, julgaram o primeiro-ministro e prenderam os banqueiros corruptos.
A economia do país, considerado o terceiro mais rico do mundo, desmoronou-se. O desemprego disparou para os 12 por cento. Muitos islandeses emigraram. O país parou! E os portugueses que lá viviam e trabalhavam sobretudo na construção civil regressaram a casa.
Dez anos depois, o Linha da Frente foi até à Islândia. Encontrou uma economia a emergir, sustentada no boom turístico dos últimos anos. No entanto, há analistas preocupados com o futuro do país. A euforia turística não vai durar para sempre.
"Um Vulcão Chamado Islândia" é uma reportagem de Cristina Liz, com imagem de Rui Rodrigues e edição de Sara Cravina.
Isto é a sinopse da reportagem que poderá ser apreciada infra.
Nem de propósito, a RTP
3 na rubrica linha da frente, acaba de transmitir (foram cerca de 45 minutos)
uma reportagem sobre esse país nórdico, intitulada "Um Vulcão Chamado Islândia". Que pode ser vista AQUI.
Abordaram a questão em vários aspectos: a crise (provocada pela corrupção bancária e de outras instituições); as exigências populares, na formulação de uma nova constituição; a conversa fiada dos políticos que trava as exigências populares; a recuperação económica; o país que se tornou moda em termos turísticos; a qualidade de vida e o trabalho.
Abordaram a questão em vários aspectos: a crise (provocada pela corrupção bancária e de outras instituições); as exigências populares, na formulação de uma nova constituição; a conversa fiada dos políticos que trava as exigências populares; a recuperação económica; o país que se tornou moda em termos turísticos; a qualidade de vida e o trabalho.
Na questão do
trabalho, o que nos chamou a atenção foi para a sua qualidade. Muitos
portugueses escolheram este país para seu destino e todos eles aí trabalham com
gosto. É evidente que na indústria da pesca, o suporte da sua economia, as
horas de trabalho são em demasia. Segundo o que se ouviu, chegam a trabalhar 10
horas diárias! É muita hora para quem ganha o ordenado mínimo, não há dúvida.
Mas esse ordenado mínimo não são os 580 euros portugueses, são 2.200 euros! A
diferença é grande, por essa razão muitos desses trabalhadores aguentam as 10 h
de trabalho (que não se aplicam todos os dias). Mas esses trabalhadores têm aí
vários estímulos. Se trabalharem algumas horas extraordinárias recebem
mensalmente mais de 4.000 euros!
Quem, em Portugal tem este estímulo? Um trabalhador altamente qualificado com doutoramento, com mais de 30 anos de serviço, aufere mensalmente 1700 euros!
Mas não é apenas a questão remuneratória que se coloca, são as condições laborais. Repare-se no que diz a educadora portuguesa aí a trabalhar, sobre o método de trabalho. Nesse testemunho se constata a aldrabice educativa deste Portugalinho.
O Portugalinho corrupto
não é exemplo para ninguém! E é bom que estas reportagens se multipliquem, e sejam publicadas no youtube.
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