Três livros de
excelência já foram comentados como extraordinários por especialistas:
“Fortaleza Vermelha — O Coração Secreto da História da Rússia” (Temas e
Debates, 2014, 664 páginas), de Catherine Merridale, “Continente Selvagem — A
Europa no Rescaldo da Segunda Guerra Mundial” (Bertrand Editorial, 2013, 528
páginas), de Keith Lowe, e “A Cortina de Ferro — O Fim da Europa do Leste”
(Civilização Editorial, 2013, 780 páginas), de Anne Applebaum.
Na “Fortaleza
Vermelha”, Catherine Merridale conta a história da Rússia através da do
Kremlin, centro do poder no país desde a Idade Média.
O palácio foi
“construído para intimidar os súbditos do monarca e assustar os emissários
estrangeiros”, afirma-se na sinopse da editora.
O autor de “Stálin — A
Corte do Czar Vermelho”, Simon Sebag Montefiore, escreveu sobre este volume:
“Esta crónica do Kremlin é na realidade a história fantástica da própria
Rússia, desde os primeiros czares passando por Lenine e Estaline até Putin”. A
revista “The Economist” acrescentou: “Merridale é uma historiadora [professora
de História Contemporânea no Queen Mary, Universidade de Londres], mas possui
um faro de detetive e o talento literário de uma romancista”.
“Continente Selvagem”
foi elogiado por um dos maiores estudiosos da Segunda Guerra Mundial e de
Hitler, o historiador inglês Ian Kershaw: “Gráfica e horripilante. Esta
excelente obra pinta um retrato pouco conhecido e assustador de um continente
mergulhado na anarquia e no caos”.
Anne Applebaum,
conhecida pela sua magnífica história do Gulag, n’A Cortina de Ferro, vasculha a história dos povos do Leste Europeu que
estiveram sob o domínio do socialismo e sob a mão tirânica da União Soviética.
O livro mereceu resenhas entusiásticas.
A. N. Wilson, no
“Financial Times” anotou: “A Cortina de Ferro’, de Anne Applebaum, é com
certeza a melhor obra de história moderna que alguma vez li”. E Keith Lowe escreveu,
no “Sunday Telegraph”: “A descrição que Applebaum faz deste período notável é
tudo o que um bom livro de História deve ser: resultado de uma pesquisa extensa
e brilhante, muitíssimo bem escrito, de uma abrangência enciclopédica e
meticuloso nos pormenores”.
Antony Beevor disse do
mesmo: “A Cortina de Ferro” é uma obra excepcionalmente importante que põe em
causa muitos dos mitos sobre a origem da Guerra Fria. É um livro inteligente,
perspicaz, notavelmente objetivo e resultado de uma pesquisa brilhante”.
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