terça-feira, 20 de novembro de 2018

Três bons livros



Três livros de excelência já foram comentados como extraordinários por especialistas: “Fortaleza Vermelha — O Coração Secreto da História da Rússia” (Temas e Debates, 2014, 664 páginas), de Catherine Merridale, “Continente Selvagem — A Europa no Rescaldo da Segunda Guerra Mundial” (Bertrand Editorial, 2013, 528 páginas), de Keith Lowe, e “A Cortina de Ferro — O Fim da Europa do Leste” (Civilização Editorial, 2013, 780 páginas), de Anne Applebaum.

Na “Fortaleza Vermelha”, Catherine Merridale conta a história da Rússia através da do Kremlin, centro do poder no país desde a Idade Média.
O palácio foi “construído para intimidar os súbditos do monarca e assustar os emissários estrangeiros”, afirma-se na sinopse da editora.
O autor de “Stálin — A Corte do Czar Vermelho”, Simon Sebag Mon­tefiore, escreveu sobre este volume: “Esta crónica do Kremlin é na realidade a história fantástica da própria Rússia, desde os primeiros czares passando por Lenine e Estaline até Putin”. A revista “The Economist” acrescentou: “Merridale é uma historiadora [professora de História Contemporânea no Queen Mary, Universidade de Londres], mas possui um faro de detetive e o talento literário de uma romancista”.
 
“Continente Selvagem” foi elogiado por um dos maiores estudiosos da Segunda Guerra Mundial e de Hitler, o historiador inglês Ian Kershaw: “Gráfica e horripilante. Esta excelente obra pinta um retrato pouco conhecido e assustador de um continente mergulhado na anarquia e no caos”.

Anne Applebaum, conhecida pela sua magnífica história do Gulag, n’A Cortina de Ferro, vasculha a história dos povos do Leste Europeu que estiveram sob o domínio do socialismo e sob a mão tirânica da União Soviética. O livro mereceu resenhas entusiásticas.
A. N. Wilson, no “Financial Times” anotou: “A Cortina de Ferro’, de Anne Applebaum, é com certeza a melhor obra de história moderna que alguma vez li”. E Keith Lowe escreveu, no “Sunday Telegraph”: “A descrição que Applebaum faz deste período notável é tudo o que um bom livro de História deve ser: resultado de uma pesquisa extensa e brilhante, muitíssimo bem escrito, de uma abrangência enciclopédica e meticuloso nos pormenores”.
Antony Beevor disse do mesmo: “A Cortina de Ferro” é uma obra excepcionalmente importante que põe em causa muitos dos mitos sobre a origem da Guerra Fria. É um livro inteligente, perspicaz, notavelmente objetivo e resultado de uma pesquisa brilhante”.

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