Ernst von Rath, diplomata
alemão da embaixada de Paris, foi morto na manhã de sete de Novembro de 1938,
por um tiro disparado por Herschel Grynszpan, um judeu polaco de 17anos que
pretendia, com este gesto, protestar contra a expulsão de seus pais e mais 17
mil judeus da Alemanha.
A imprensa alemã dirigida
por Goebbels, ministro da propaganda lançou uma campanha contra os judeus, daí
resultando um dos maiores pogrom realizados
na história europeia moderna (mas mesmo assim muito distante dos pogrom gigantescos leninistas / estalinistas
e maoistas).
Na tarde e na noite de nove
para 10 de Novembro, foram vandalizadas centenas de sinagogas e lojas judaicas.
Os cemitérios judeus foram profanados e foram assassinados centenas de judeus,
e enviados aos milhares para campos de concentração.
O regime nazi, atribuindo as
responsabilidades aos judeus, obrigou-os a pagar uma enorme “compensação” ao
Estado (mil milhões de marcos) e obrigou-os a limpar os vestígios da destruição,
para “restaurar o aspecto da rua”.
A quantidade de pedaços de
vidros originários da destruição, é que deram origem à nomenclatura daquela
noite: Noite de Cristal.
Faz hoje 80 anos.
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