Depois de quase 20 anos de investigação e pesquisa sobre a castanha e o castanheiro, mais nas áreas da gastronomia e cultura imaterial, Jorge Lage lança brevemente o seu quinto livro sobre o tema, intitulado «Romanceiro da Castanha».
Tal como os títulos anteriores, visa a promoção e divulgação da cultura
imaterial da «árvore-do-pão» e do «maná dos deuses», ou seja do castanheiro e
da castanha.
Este livro é o primeiro em Portugal sobre o tema, contendo quadras oriundas
de vários concelhos de Portugal, como por exemplo MOGADOURO, VALPAÇOS e
MONTALEGRE ...
As 185 páginas, a nível nacional, tratam de: quadras populares sobre o tema
castanhícola, pequenos textos explicativos, notas de rodapé e duas dezenas de
fotos. A capa, com badanas, é plasticizada e em quadricromia.
O Autor em evento recente em MONTALEGRE
Jorge Lage, Barroso da Fonte, Presidente da Câmara Municipal de Montalegre, Hirondino Isaías, Padre Fontes e António Chaves |
Nos seu livros anteriores, sobre o mesmo tema, foi dada a oportunidade aos municípios e juntas de freguesia poderem adquirir alguns exemplares a preços de tipografia, bem diferentes ao passarem para o mercado de venda livre.
No caso concreto deste quinto volume o custo por exemplar é de sete euros
(7 €); o preço de saída da tipografia para as livrarias e a venda ao público será
superior, no mínimo, em 30% ou um pouco mais. O volume só estará disponível
depois do dia 25NOV2018.
O pedido deve ser feito para; Tipografia – Oficinas de S. José, geral@oficinasaojose.pt, 253693554, Rua de S.
Brás, n.º 1, 4710-073 BRAGA.
Actualizado a 17 de Outubro de 2018
Actualizado a 17 de Outubro de 2018
Parabéns ao Jorge Lage pela sua monumental obra sobre a castanha. Será sempre uma referência obrigatória para quem se dedicar a este tema.
ResponderEliminarAbraço transmontano,
Jorge Sales Golias
Muitos parabéns ao Jorge Lage por este «Romanceiro da Castanha»! A capa é um rosto bem apelativo para temática tão nobre! Uma leitura obrigatória, com certeza!
ResponderEliminarIsabel Mateus
Rejubilo com o Dr. Jorge Lage por mais esta publicação sobre a Castanha; sei o quanto tem trabalhado a fim de partilhar connosco o seu saber acumulado ao longo de centenas de entrevistas e do percorrer de milhares de quilómetros.
ResponderEliminarUm grande enorme abraço de parabéns a este distinto Escritor e Investigador pela sua belíssima Obra. Ribeirinho Leal
IN MARIA CASTANHA -"CHEIRO DA FOLHADA A ARDER - terminada a apanha, vinha o rebusco e varrer a folhada, a que se deitava fogo, em dias de sol, erguendo uma grande fumarada que exalava um cheiro agradável, quebrando-se aquele quadro quase silencioso, pelo estourar de uma ou outra castanha perdida no monte da folha e da ouriçada.( JORGE 2005)
ResponderEliminarIn Maria Castanha- Outras Memórias de Jorge Lage
"AGUARDENTE DAS COMADRES"- No Tempo das castanhas as mulheres juntavam-se e faziam um magusto, que acompanhavam com uma aguardente fraquinha, a «aguardente das comadres», que os homens faziam e deixavam para as mulheres beberem (por os homens a considerarem muito fraca para eles), entre outros momentos, quando comiam castanhas assadas ou cozidas (Lar SCM de Pampilhosa da Serra).
ResponderEliminarIn Maria Castanha- Outras Memórias
"A CASTANHA NA LITERATURA"
ResponderEliminarAssubi ao Castanheiro,
Cheguei a um galho e caí,
Dei com o peito no chão,
Não sei como não morri.
(Centro de dia de OBER, c. de Baião)
Se fores a Bisalhães,
À terra dos paneleiros,
Dá um beijo ao meu amor,
À sombra dos castanheiros.
(Recolha de Tendais- Cinfães -Vila Real
Tanta castanha pilada
Comia eu algum dia;
Coitado de quem mas dava:
Era tempo que perdia!
(Alves, 1989 Tomo XI p.624)
A folha dos castanheiro
Quando cai não faz barulho.
Quem me seguir as pegadas,
Vai varrido a estadulho.
(Do Barroso in Baptista, 1999)
«Da banda de lá do Rio»
(...)
Da banda de lá do rio
Tem meu pai um castinheiro
Dá castanhas em Agosto
Ubas brancas in Janeiro
O meu pai num no tem
a mãe num lo dá,
de onde le bem
ai, olarálálá
(...)
(CARDOSO* ,2006, pag. 161)
In Maria Castanha - Outras Memórias - Jorge Lage