domingo, 7 de outubro de 2018

«Romanceiro da Castanha», novo livro de Jorge Lage


Depois de quase 20 anos de investigação e pesquisa sobre a castanha e o castanheiro, mais nas áreas da gastronomia e cultura imaterial, Jorge Lage lança brevemente o seu quinto livro sobre o tema, intitulado «Romanceiro da Castanha».
Tal como os títulos anteriores, visa a promoção e divulgação da cultura imaterial da «árvore-do-pão» e do «maná dos deuses», ou seja do castanheiro e da castanha.
Este livro é o primeiro em Portugal sobre o tema, contendo quadras oriundas de vários concelhos de Portugal, como por exemplo MOGADOURO, VALPAÇOS e MONTALEGRE ...
As 185 páginas, a nível nacional, tratam de: quadras populares sobre o tema castanhícola, pequenos textos explicativos, notas de rodapé e duas dezenas de fotos. A capa, com badanas, é plasticizada e em quadricromia.

O Autor em evento recente em MONTALEGRE
Jorge Lage, Barroso da Fonte, Presidente da Câmara Municipal de Montalegre, Hirondino Isaías, Padre Fontes e António Chaves

Nos seu livros anteriores, sobre o mesmo tema, foi dada a oportunidade aos municípios e juntas de freguesia poderem adquirir alguns exemplares a preços de tipografia, bem diferentes ao passarem para o mercado de venda livre.
No caso concreto deste quinto volume o custo por exemplar é de sete euros (7 €); o preço de saída da tipografia para as livrarias e a venda ao público será superior, no mínimo, em 30% ou um pouco mais. O volume só estará disponível depois do dia 25NOV2018.
O pedido deve ser feito para; Tipografia – Oficinas de S. José, geral@oficinasaojose.pt, 253693554, Rua de S. Brás, n.º 1, 4710-073 BRAGA.
Actualizado a 17 de Outubro de 2018

6 comentários:

  1. Parabéns ao Jorge Lage pela sua monumental obra sobre a castanha. Será sempre uma referência obrigatória para quem se dedicar a este tema.
    Abraço transmontano,
    Jorge Sales Golias

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  2. Muitos parabéns ao Jorge Lage por este «Romanceiro da Castanha»! A capa é um rosto bem apelativo para temática tão nobre! Uma leitura obrigatória, com certeza!

    Isabel Mateus

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  3. Rejubilo com o Dr. Jorge Lage por mais esta publicação sobre a Castanha; sei o quanto tem trabalhado a fim de partilhar connosco o seu saber acumulado ao longo de centenas de entrevistas e do percorrer de milhares de quilómetros.
    Um grande enorme abraço de parabéns a este distinto Escritor e Investigador pela sua belíssima Obra. Ribeirinho Leal

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  4. IN MARIA CASTANHA -"CHEIRO DA FOLHADA A ARDER - terminada a apanha, vinha o rebusco e varrer a folhada, a que se deitava fogo, em dias de sol, erguendo uma grande fumarada que exalava um cheiro agradável, quebrando-se aquele quadro quase silencioso, pelo estourar de uma ou outra castanha perdida no monte da folha e da ouriçada.( JORGE 2005)

    In Maria Castanha- Outras Memórias de Jorge Lage

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  5. "AGUARDENTE DAS COMADRES"- No Tempo das castanhas as mulheres juntavam-se e faziam um magusto, que acompanhavam com uma aguardente fraquinha, a «aguardente das comadres», que os homens faziam e deixavam para as mulheres beberem (por os homens a considerarem muito fraca para eles), entre outros momentos, quando comiam castanhas assadas ou cozidas (Lar SCM de Pampilhosa da Serra).
    In Maria Castanha- Outras Memórias

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  6. "A CASTANHA NA LITERATURA"

    Assubi ao Castanheiro,
    Cheguei a um galho e caí,
    Dei com o peito no chão,
    Não sei como não morri.

    (Centro de dia de OBER, c. de Baião)

    Se fores a Bisalhães,
    À terra dos paneleiros,
    Dá um beijo ao meu amor,
    À sombra dos castanheiros.

    (Recolha de Tendais- Cinfães -Vila Real

    Tanta castanha pilada
    Comia eu algum dia;
    Coitado de quem mas dava:
    Era tempo que perdia!

    (Alves, 1989 Tomo XI p.624)

    A folha dos castanheiro
    Quando cai não faz barulho.
    Quem me seguir as pegadas,
    Vai varrido a estadulho.

    (Do Barroso in Baptista, 1999)

    «Da banda de lá do Rio»
    (...)
    Da banda de lá do rio
    Tem meu pai um castinheiro
    Dá castanhas em Agosto
    Ubas brancas in Janeiro
    O meu pai num no tem
    a mãe num lo dá,
    de onde le bem
    ai, olarálálá
    (...)

    (CARDOSO* ,2006, pag. 161)

    In Maria Castanha - Outras Memórias - Jorge Lage

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