Eiriz é uma aldeia da
antiga freguesia de Ancede, concelho de Baião e distrito e diocese do Porto.
Foi extinta em 2013 e com outra sua similar forma actualmente a União das
freguesias de Ancede e Ribadouro. Na Rota do Românico, tem no seu mosteiro de
Santo André o principal baluarte cuja fundação é anterior a 1120. Foi dos
Cónegos Regulares de Santo Agostinho até ser ligado ao Mosteiro de São Domingos
de Lisboa, da Ordem dos Pregadores. Foi extinto pelo então secretário de Estado
Joaquim António de Aguiar, por Decreto
de Lei de 30 de Maio de 1837.
Hoje de novo com sua
igreja aberto ao culto, e as restantes dependências disponíveis para poderem
ser visitadas, onde os celeiros, a adega e o lagar dão testemunho da antiga
prática de cultivar a vinha que nesta zona, que pertenceu à antiga Comarca de
Trás-os-Montes, é vinho verde, do verdinho muito apreciado. Situado entre
Tâmega e Douro, Baião faz fronteira com Amarante, Santa Marta de Penaguião,
Peso da Régua, Mesão Frio, Resende, Cinfães e Marco de Canavezes. Nesta altura
tem como presidente da Câmara Municipal Paulo Pereira, um homem muito empenhado
no projecto que prevê revitalizar a aldeia de Eiriz mediante a recuperação de
tradições que caíram em desuso e que de novo postas em função dêem emprego e
bem-estar ás populações, fixando-as com satisfação e prazer à terra e região de
sua origem.
O projecto é financiado
em 85% por: Portugal 2020 FEDER, e já está pronto. Desta iniciativa tive
conhecimento por uma interessante publicação que tem por autores Nídia
Carvalho, licenciada em Turismo, pela UTAD; e António Américo Pimenta de Castro
Damásio, biógrafo. Que diz ele ser: “por nascimento de Barcelos e de Entre
Douro e Minho por coração, família e afectos”. Deste fraternal amigo recebi com
dedicatória um exemplar que já li e reli, fazendo votos para que o projecto
corresponda aos desejos dos promotores e as populações que dele beneficiem
gozem dele e se sintam felizes e reconhecidas.
In Portugal, minha terra
( blog).
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