JORGE LAGE |
Os pequenos textos (para não maçar os leitores) que escrevo no Notícias de Mirandela e para chegarem a mais leitores partilho-os em dois blogues (www.netbila.com e http://tempocaminhado.blogspot.com/) com quem possa ter algum interesse neles e não for assinante do jornal. Quase sempre lembro se não estiverem interessados neles é só dizerem para eu cortar o envio. Foi como resposta a esta questão que o escritor, António Vermelho do Corral, de Figueira de Castelo Rodrigo, me enviou a estimulante mensagem e que a seguir dou a conhecer: «É evidente que estou interessado na leitura dos textos do meu ilustre e distinto Amigo. São maravilhosos, de muito agradável leitura. Bom Português, o que aprendemos na escola. Muito precisos e objectivos e com uma filosofia muito sui generis que capta os sentimentos e sensibiliza a alma. Traduzem um olhar atento sobre a vida real, que avaliam, opinam e apresentam soluções apropriadas e concisas. E possuem uma característica muito particular: uma finura familiar. Pelo menos os que publica no jornal de Mirandela, muito agradecia, se possível e não fosse muita maçada, fizesse o favor de mos enviar. Queira ter a bondade de aceitar os meus cumprimentos de muito respeito, grande apreço e elevada consideração.» Eu é que lhe fico grato por me estimular a prosseguir este caminho árido, na maioria das vezes, e outras estimulante. É mais cómodo gozar-se a vida do que se gastar neste trabalho de escrita e pouco reconhecido. Até o Prof. Marcelo, Presidente da República, dá voz aos mestres da escrita de Lisboa e esquece ou ignora os que no seu concelho ou região se gastam e sacrificam para elevar a nossa cultura regional, alicerce da cultura nacional. Não poderia o Presidente da República escolher os melhores por distrito e dá-los a conhecer a nível nacional? Até podia fazê-lo fora de Lisboa. Mas como os assessores culturais são (ou tornaram-se) lisboetas puxam pelo seu quintal alfacinha, esquecendo a quinta lusa.
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