quarta-feira, 4 de abril de 2018

Mulheres



A fama internacional de Eduardo Galeano, advém-lhe da publicação de Veias Abertas da América Latina, que já se tornou num clássico de denúncia da exploração e opressão da América Latina.
O livro Mulheres, pelo contrário, segue um rumo diferente. É uma homenagem às mulheres de todo o mundo.
A galeria das mulheres importantes, conhecidas e que tiveram papel importante na História, são muitas: Joana d’Arc, Rosa de Luxemburgo, Eva Perón ou as Mães da Praça de Maio; pela sua própria formosura e talento, como Marilyn Monroe, Rita Hayworth, Frida Kahlo, Alfonsina Storni, Camille Claudel ou Josephine Baker. “Mas também compartilha as façanhas coletivas de mulheres anónimas: aquelas que lutaram na Comuna de Paris, as que impregnam os templos africanos da Bahia com seus cânticos, as que – num prostíbulo da Patagónia argentina – se negaram a receber os soldados que tinham reprimido a greve dos peões”.
Como a personagem que abre o livro, a Sherazade de As mil e uma noites que a cada jornada contava uma nova história ao rei para permanecer viva, Eduardo Galeano entrega em cada relato a sua maestria de narrador oral e de artesão da linguagem.
O livro não é muito rico em termos de pormenores históricos. São sínteses da síntese sobre as personagens. Nada mais que isso. Mas é uma homenagem à Mulher. E Galeano não se esquece de uma das nossas preferidas – Aspásia.

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