Digam o que disserem, mas quanto a gostar de serem lidos e apreciados
pelos leitores, ninguém que escreve para publico rejeita essa circunstancial
delicadeza. Ainda que não seja propósito do autor estar à espera de louvores ao
escrever para informar e tornar publico o que de verdade se lhe afigura
merecedor de divulgação é sempre agradável saber que temos quem esteja atento
ao nosso labor jornalístico e pronto para louvar ou corrigir o que tornamos
noticia. Este foi sempre o lema pelo qual me guiei desde que há mais de meio
século iniciei a minha actividade de publicista. Actividade que mantenho, mas
actualmente em vez da Imprensa escrita mais virado para a escrita virtual, por
ser mais cómoda e também mais espontânea. Entretanto é bom que se diga que de
todos os meios de Informação existentes, a Imprensa Escrita é para mim o mais
importante. Mas vem tudo isto a-propósito duma mensagem recebida do Facebook em
que me anunciava que “As publicações de José Augusto receberam 16 000 gostos”.
Mensagem, esta, ilustrada com uma bajouquense, minha dilecta sobrinha, e a par
uma casa das que embelezam a arquitectura urbana da minha aldeia de nascimento:
Vilar de Ferreiros (Mondim de Basto). Não sei qual o critério que as equipas
destas redes sociais usam para fazerem estas “gracinhas” sedutoras aos seus
colaboradores mais activos, mas neste caso concreto suponho que deve ter a ver
com quem depositou mais “gostos” nos meus arrazoados, e no caso da casa, talvez
por ser a foto que mereceu maior pontuação. Se foi ou não, pouco importa,
importa sim que com “gostos” ou sem “gostos” haja quem nos leia.
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