quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Coisas da aldeia lusa


A Quadra Festiva trouxe-nos as velhas novas noticias do costume da aldeia portuguesa. Governada pela oligarquia do costume, a novidade é velha.
As velhas famílias oligárquicas, no velho costume de amizades entrelaçadas, continuam de vento em popa. João Soares e Gabriela Canavilhas foram apontados à administração da agência Lusa. São as duas hipóteses encaradas como mais prováveis para suceder a Teresa Marques na administração da agência de notícias.
Com tanta gente nova, competente e formação superior adequada nas melhores Universidades lusas, nos melhores Institutos como o Técnico ... vão sempre buscar os mesmos. Como podem os novos fazer curriculum? Nesta aldeia lusa é impossível, a não ser que emigrem!
A forma ignóbil como os partidos negociaram a lei do financiamento dos partidos [Manuela Moura Guedes], sem transparência e de forma aberta, é outra velha novidade! É óbvio que a família mais interessada é a do PS, na medida em que tem uma divida de 20 milhões! Mas esta forma de gerir a politica aldeã demonstra que os partidos de esquerda, não são iguais aos outros – são piores!
Ainda hoje fomos surpreendidos com outra velha novidade da aldeia lusa. António Saraiva (presidente da CIP) foi entrevistado na “Hora da Verdade” e aí disse, notem bem, que “espera que a nova liderança do PSD ajude o PS a libertar-se da esquerda”.
Outra velha maneira de estar na aldeia lusa. O dr. Saraiva sabe bem (porque tem boa memória) como isto começou em Outubro de 2015. Um partido venceu eleições, outro perdeu-as e quem as perdeu governa, com aquela fórmula manhosa inventada pelos constitucionalistas lusos há mais de 40 anos!
O que o dr. Saraiva deve esperar, para que de uma vez por todas a aldeia lusa passe pelo menos a vila é que se arranje uma fórmula constitucional para que quem ganhe as eleições governe.  O PSD não tem que libertar coisa nenhuma, tem que concorrer a eleições, ganhá-las e governar sem os garrotes da BANCARROTA. Nos últimos 30 anos o PSD governou sete e sempre em situações de dificuldade. Sempre com garrotes.

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