sábado, 22 de julho de 2017

Gentil Martins e o Juramento de Hipócrates


O Professor Gentil Martins deu uma entrevista ao Expresso. E uma simples opinião aí registada sobre os homossexuais, transcrita em duas linhas, provocou um estado de exaltação por parte de gente cujo “ego” é do tamanho de um icebergue. Arautos (as) da democracia, julgam-se donos (as) da verdade. E a tudo atestam uma Constituição obsoleta, para imporem as suas ideias totalitárias (nazis, fascistas e estalinistas), fruto de uma Administração Pública corrupta que mina uma sociedade que tudo tinha para prosperar.
Ao contrário do que essa gente diz, o Professor não professou nenhuma ideia contrária ao que está expresso na Constituição. Apenas alvitrou uma opinião de acordo com o que está explicito na mesma: liberdade de expressão. Fundamentada num conhecimento cientifico que domina. E que jurou cumprir quando iniciou funções ainda jovem – O Juramento de Hipócrates. Cujas versões [a de 1771, HIPOCRATIS OPERA VERA ET ADSCRIPTA Tomus Quartus, pág: 197-198-199, Lausanne MDCCLXXI   e a adaptada da Fórmula de Genebra e adoptada pela Associação Médica Mundial em 1983] foram publicadas na Internet, em PDF, pela Ordem dos Médicos.
E segundo estas versões, nada a apontar ao Professor Gentil Martins em termos éticos (que é o que deve interessar), logo, nada a apontar em termos políticos segundo a versão clássica (dos Antigos) – Aristóteles, Platão, Cícero, … - ou dos Modernos (Voltaire, Montesquieu, Calhoun, Rousseau, Burke, Sieyes, Fichte, e por aí adiante).

Nota de fim de página:

Pessoalmente, deste célebre juramento atribuído a Hipócrates, preferimos a versão de Jostein Gaarder, o criador d’ O Mundo de Sofia.


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Uma ideia peregrina