quinta-feira, 27 de julho de 2017

Coisa reles


Costa é apenas um “habilidoso” da politica. Tal qual o seu antigo “chefe” José Sócrates. Entre um e outro “há pouco que rir”, como diz o vulgo. Como homens de Estado … Zero! A mediocridade de Catarina Martins nas declarações proferidas sobre os últimos acontecimentos trágicos, não tem limites. E Jerónimo é um marxista/leninista inveterado.
É, pois, esta gente que nos governa. Dos dramas do último mês, à mediocridade da Educação, da Saúde, e por aí adiante, Portugal não se livra facilmente enquanto esta gente andar por aí.
A defesa da “lei da rolha” sobre a questão dos incêndios, é tão desprezível, como o é a atitude reles dos companheiros de caminho. E enchem eles a boca com a palavra “fascismo”, como se fossem virtuosos democratas! Não são. Reles fascistas é o que eles são.
José Manuel Fernandes, no OBSERVADOR, comenta o caso e explica as razões que levaram esta gente a atitudes tão deploráveis.

Escreve:

“António Costa, que defendeu abertamente esta “lei da rolha”, tem de facto razões para estar preocupado, pois deixou rasto em muitas das decisões que estão a condicionar negativamente o que se está a passar com as nossas florestas. Recordemos algumas delas:
  • Foi de António Costa, como ministro da Administração Interna, a decisão de apostar tudo num sistema de combate aos incêndios focado em extinguir rapidamente as ignições e que desvalorizou a reforma da floresta. É essa opção que, neste ano quente e de imensa acumulação de combustível nas matas, mostra não ser capaz de evitar tragédia atrás de tragédia.
  • Foi também de António Costa a decisão de manter o contrato com o SIRESP, o sistema de comunicações que está sempre a falhar, tendo-se limitado a renegociá-lo para lhe retirar valências que hoje fazem imensa falta.
  • Foi ainda de António Costa a decisão política, como primeiro-ministro, de promover a aprovação de um pacote legislativo para a floresta que é duramente criticado tanto pelos especialistas em florestas e em fogos florestais, como pelos agentes económicos do sector. Costa, como já referi, preferiu fazer umas flores à esquerda, com o Bloco, para enganar o pagode, perdendo-se mais uma oportunidade de tomar as medidas que têm de ser tomadas.
  • Foi com António Costa que ascendeu a Presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil um coronel (antes esse lugar fora sempre ocupado por um oficial general) que tem como currículo ter quase sempre seguido Costa de perto: Joaquim Leitão foi em 2005 adjunto do gabinete do secretário de Estado da Administração Interna quando António Costa era ministro, em 2008 foi nomeado comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa pelo presidente da Câmara António Costa, em Janeiro de 2016, com o novel governo Costa, regressou ao Ministério da Administração Interna, de novo como adjunto. É esse mesmo Joaquim Leitão que hoje preside ao caos notado no combate a tantos e tantos incêndios, tal como preside à “lei da rolha”.
  • Foi com este governo de António Costa que o MAI nomeou 30 chefias da Protecção Civil 74 dias antes da tragédia de Pedrógão, sendo que um dos novos nomeados, o 2.º comandante de Leiria, foi quem dirigiu as operações no terreno durante o fogo de Pedrógão Grande das 19h55 às 22h do dia 17 de Junho, isto é, no período em que ocorreu a maioria das mortes. Trata-se de Mário Cerol, um advogado, comandante dos bombeiros de Alcobaça e, vejam lá, antigo mandatário de uma candidatura do PS a esse município.
  • António Costa estava ao lado de Rui Esteves, o comandante operacional da ANPC nomeado pelo seu governo, quando, na noite de sábado para domingo no incêndio de Pedrógão Grande, este declarou que os meios envolvidos no combate àquele fogo eram “claramente” os adequados e que a sua determinação era extinguir o incêndio nessa mesma noite ou no domingo – o incêndio levaria cinco dias a ser extinto. Agora, foi esse mesmo Rui Esteves que, a partir de Proença-a-Nova (que fica no seu distrito de origem, Castelo Branco), dirigiu no terreno o combate ao incêndio de Mação, tendo de responder às queixas já verbalizadas pelos autarcas deste município sobre as opções que tomou.
Para onde quer que olhemos há traços da passagem ou de decisões de António Costa que não podem ser dissociadas não apenas de um atraso de pelo menos 10 anos na reforma da floresta (estava no Governo que meteu os estudos na gaveta), como de medidas que provocarão novo adiamento de qualquer reforma útil, como há muito não se via tanta desorientação e caos na direcção das operações da Protecção Civil, uma estrutura cujas chefias estão lá porque Costa lá as colocou. E se quiserem mais um exemplo leiam Manuel Carvalho, natural de Alijó, jornalista que muito escreveu sobre a floresta portuguesa, e que ao comentar o incêndio que devastou pinhais que conhecia como as mãos não hesitou em falar, justificando, em “desnorte” e “incompetência”.

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