O
“processo Marquês” pelo que parece está dependente de certas cartas rogatórias.
E o Ministério Público, conhecendo os factos, tem adiado (e bem) a conclusão do
mesmo a pedido dos investigadores.
É
claro que a mediocridade do costume, quando isso acontece, coloca a maquinaria
manipulatória em acção – dos jornais, às rádios, terminando nas televisões. E
não é meiga no ataque aos responsáveis pela investigação – juízes Carlos
Alexandre e Rosado Teixeira.
O
que interessa, porém, é que se chegue à verdade, e se ela depende das cartas
rogatórias, então que se espere.
É
óbvio que para os papalvos, a mediocridade tem razão. Mas para a gente decente,
a razão está nos juízes. E não está por acaso. Ainda recentemente foi lançado
um livro do Doutor Louçã. Entrevistado o cavalheiro esta semana num canal
televisivo, aos costumes disse nada. Que a burguesia, isto e aquilo (coisas
banais, do conhecimento do mais estúpido), que a troika aquilo e aqueloutro, e
que o corte dos vencimentos pelo governo PSD/CDS, levaram ao descalabro social,
etc. Porém, o Doutor Louçã, doutorado em economia, não diz uma palavra sobre os
seis anos e meio da “governação” do partido socialista comandado por José
Sócrates. E não diz, porque, com certeza, ideologicamente e politicamente é
igual a ele.
Isto
foi o regime de Sócrates e da dona Maria de Lurdes Rodrigues, sua ministra.
O
período seguinte (PSD/CDS), com todos os defeitos que teve em termos de
correcção das patifarias socráticas, teve o mérito de tirar o país da
BANCARROTA. É bom lembrar que quando Passos Coelho se torna Primeiro-ministro,
com mérito próprio, ganhando eleições, já não havia dinheiro (no espaço de dois
meses) para pagar salários!
É
óbvio que o processo “Marquês”, nada tem (directamente) a ver com isto. Por
essa razão se deve esperar pelas cartas rogatórias.
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