Só o 1º de Maio de 1974 foi espontâneo,
sentido e calorosamente vivido, a partir daí, nem hoje com a desconchavada
gerigonça, os representantes dos trabalhadores se juntam e se entendem para
servir a classe operária e o país. As organizações sindicais mais ao serviço
dos partidos que das classes que representam, quando chega esta data vai de
testar forças e como pavões emproados exibir a roupagem que mais agrade ao
pagode…
Em
Portugal, com o Estado Novo, não se festejava a data, só a partir de Maio de
1974 é que livremente passou a ser festejado e a feriado nacional. Nem o facto
da Igreja consagrar a data a São José Operário, demovia o poder político da
proibição de celebrar o significativo evento. Com a designação de Dia do
Trabalhador, Dia do Trabalho ou Dia Internacional dos Trabalhadores é uma data
anualmente celebrada no dia 1º de Maio, em muitos países, sendo feriado em
Portugal, e noutros países de expressão portuguesa como Brasil, Angola e
Moçambique. Mas ainda quanto à forma varia consoante o gosto dos operantes,
desta vez em Portugal temos a CGTP a promover “festivais” em cerca de 40
localidades. E em Lisboa, com vários eventos e durante a tarde com desfile
entre o Martim Moniz e a Alameda D.
Afonso Henriques.
Já
a UGT decidiu festejar a data em Viana do Castelo, com o tema: “Crescimento,
Emprego, Mais Justiça Social”. E como faz parte do sistema... a intervenção
politico-sindical do secretário-geral da organização Carlos Silva, e da
presidente do Centro Cultural da cidade, Lucinda Dâmaso.
Bem
mais importante para quem festeja a Vida e a defende é a MANIFESTAÇÃO CONTRA A
EUTANÁSIA /SUICÍDIO ASSISTIDO que às 15h00 deste 1º de Maio vai ter lugar no
Largo do Rato-Lisboa, com momento de oração na Basilica da Estrela, às 15h30.
Vale por todo o resto.
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