Salgado: "Já ouvi falar várias vezes do Diabo. Isto foi o Diabo!"
Jornalista
O
interrogatório judicial de Ricardo Salgado na Operação Marquês está carregado de
revelações inéditas: a relação com José Sócrates, os milhões para Granadeiro e
para Bava e os pagamentos ao amigo de Lula, José Dirceu
Pode
um interrogatório fazer luz sobre toda uma tese de investigação? Sim, pode.
Este a Ricardo Salgado, que demorou mais de quatro horas, e do qual a VISÃO
teve conhecimento, tem todos os ingredientes essencias para se perceber o fecho
do ciclo das suspeitas em torno do ex-primeiro ministro e do ex-presidente do
Grupo BES.
Todas
as transferências de dinheiro para Bataglia, Carlos Santos Silva e José
Sócrates, os 48 milhões para Granadeiro e para Baza, as coincidências com momentos
chave na história da PT, as relações com José Dirceu, o amigo de Lula, estão
detalhadamente explicadas nesta edição da VISÃO, hoje nas bancas. Foram mais de
90 milhões de euros pagos pelo grupo Espírito Santo a responsáveis políticos,
em Portugal e no Brasil, a administradores da Portugal Telecom e até para o
próprio Ricardo Salgado, a título de recompensa pessoal.
Na
base de tudo estava um plano de poder para controlar e liucara com a PT, á
época a maior empresa nacional, motivo pelo qual existe, segundo a
investigação, coincidências suspeitas entre todas as transferências e os
momentos chave na história da operadora. Nada que Salgado confirme - para ele,
as coincidências foram apenas obra "do Diabo".
SAIBA
MAIS NESTA EDIÇÃO DA REVISTA VISÃO, QUINTA-FEIRA NAS BANCAS COM A OFERTA DO
LIVRO "CÂNDIDO OU O OPTIMISMO"
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