José
António Saraiva escreveu um artigo longo neste número do jornal Sol.
Apenas
transcrevemos a sua última nota sobre as offshores e os tais 10 mil
milhões do período de 2011/2014. O período da BANCARROTA.
Agora
que Paulo Núncio esclareceu a questão, assumindo as “culpas”, como se faz num país
decente, se entende que o objectivo do jornal Público, foi manipular o
vulgo e fazer esquecer a questão da Caixa Geral de Depósitos. Mas não se pode
esquecer. O dinheiro das offshores não é do Povo ( a não ser que algum tenha origem em instituições como a CGD). Pode não ser eticamente
transparente, mas não é do Povo. O da Caixa Geral de Depósitos é do POVO (não são tricas). E o
POVO quer conhecer o nome dos ladrões. A lista daqueles a quem foram
emprestados milhões e não pagaram, tem de ser conhecida. Porque esse dinheiro,
foi, pelos vistos, emprestado a fundo perdido e quem o pagou foi o POVO.
António José Saraiva |
P.S.
- A inventona das offshores
Na
véspera do debate parlamentar sobre a CGD, ‘alguém’ colocou nos media uma
oportuna noticia segundo a qual 10 mil milhões de euros voaram de Portugal e
foram colocados em offshores durante o tempo do anterior Governo. Escândalo!
Malandros! Andavam a espremer o pobre povo e deixavam os ricaços colocar
milhares de milhões lá fora! Mas afinal, o que se passou? Passou-se que
cidadãos e empresas terão colocado lá fora nesse período 10 mil milhões. Mas
fizeram-no legalmente e declararam-no: caso contrário, não se conheceria este
montante. E, se o declararam, em princípio pagaram impostos por isso. É este o
escândalo. Que foi aproveitado pelo primeiro-ministro para atacar a oposição e
fugir ao debate sobre a Caixa (que se recusa a divulgar a quem emprestou
dinheiro que não conseguiu cobrar…). Mas há mais: a
‘notícia’ tinha quase um ano, já tendo saído no Público em abril de 2016. Este tempo parece-se cada vez
mais com o de Sócrates. Os métodos são os mesmos.
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