JORGE LAGE |
Com estes
actos solidários do nosso ilustre freixanista vamos cimentando os laços de
amizade e solidariedade entre os que nos une a paisagem, o chão, a amizade e um
profundo visco sociológico.
Para mim, os
transmontanos e alto-durienses não são bem, bem a mesma coisa, do resto do
rectângulo luso, há mais qualquer coisa que nos cria laços de vizinhança e de
grande família.
Por isso,
estava eu há pouco mais de um mês no «chek-in» do aeroporto de Montreal e as
malas da família, enquanto no aeroporto anterior foram pesadas e calculadas
para nos roubarem mais uns dólares, a Senhora do Balcão recebeu os passaportes
e leu «Bragança». Pronto já está tudo.
Depois com um
sorriso aberto, feliz e brilhoso, disse-nos: - nós, os trasmontanos, somos
muito despachados!
Mas, eu estava
a dar os parabéns ao nosso querido Padre Fontes, que amanhã acho que pega em
«duas candeias» para celebrar ou naquele número mítico e bíblico, jogando-se
parabolicamente com o sete.
Não tenho
palavras, pelo afecto e ternura que tenho com quem tanto lutou e luta pela
Nossa Terra e que os ronhosos dos políticos e suas comanditas tentam menorizar.
Para essa
gente que se governa em vez de governar a luta do Padre Fontes não tem
expressão.
Quer queiram,
quer não, sem o Padre Fontes Montalegre, o Barroso, Trás-os-Montes e Alto Douro
e o país não eram tão conhecidos, nem admirados.
Embora eu não
tenha necessidade de certas receitas naturais do Barroso e de outras paragens,
tenho alguma qualidade de vida devido aos tratamentos naturais que faço e na
minha vida há o antes e depois e não são dois ou três produtos naturais com que
me avenho...
Ignorantes na
nossa cultura popular são todos os que a desprezam por mais doutorices de
disfarce se adornem.
Obrigado
Padre Fontes e parabéns por mais um aniversário que a 22 de Fevereiro se eleva,
celebra e louvamos! Que se repita «setenta vezes sete».
Nota: Desta
vez, antecipei-me ao meu «hiphone», que amanhã me vai lembrar.
Jorge Lage
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