Por
Costa Pereira - Portugal, minha terra
Este
ano não assisti ao corço da capital do barro leiriense e pelo que soube perdi
uma tarde de “domingo gordo” que com muita alegria e animação gozou quem ali no
dia 26 se foi divertir.
Já
com tradição, o carnaval da Bajouca , uma vez mais se destacou e com a prata da
casa fez festa popular e deu da tradição verdadeiro testemunho de engenho e
arte que são timbre do verdadeiro povo português. Aqui a Filarmonica de Santo
Aleixo, muito bem mascarada. Sob olhar atento de um júri constituído pelo P. Junta
de Freguesia, Pároco, Ligia Afonso e David Cabecinhas.
Sou
um velho mirone desta tradição bajouquense que ainda há três anos me mereceu
este breve comentário: “O Corço da capital do barro leiriense, este ano
concentra-se no Largo dos 13; merece a pena ir até lá na tarde do próximo dia
02 de Março, Domingo Gordo. É Carnaval à Bajouca!”.
Como
então adiantei: “ O Entrudo é a remota celebração pagã que hoje conhecemos por
Carnaval. Festa popular que faz o delírio dos foliões e embriaga os participantes
e apreciadores do folclore e da musica alegre e movimentada que faz parte do
nosso património cultural. Este casalinho do Casal dos Afonsos está muito
arabesco.
Do
latim (introitus) que quer dizer "entrada"ou inicio do ano, da
primavera ou, mesmo, da Quaresma. O Carnaval é uma “recordação das festas dos
"loucos medievais", colocando um ponto final ao tempo de excessos que
precedem a Quarta – Feira de cinzas".
Nem
a ti Maria Alha, mais o ti Américo, dispensam participar no Corso/2017, pois é
só em “domingo gordo” que na Bajouca ha cortejo carnavalesco.
Embora
fisicamente não pudesse estar presente, o facto é que o estive em espírito e
com ajuda duma pesquisa online arranjei material para ilustrar este post e
mostrar como com a prata da casa os bajouquenses brincam ao carnaval.
Até
os escuteiros se mascararam
E
a Fernanda Capitão a ser assaltada do adro
Índios
bajouquenses que deram cartas e o júri classificou
E
no fim foi a ceia carnavalesca, em casa da Fernanda do Zé João.
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