A
seguir à “revolução dos cravos”, apareceram uns iluminados a espalhar umas
pantominas sobre educação e ensino. Como pertenciam à classe dos do costume
(para estes serve qualquer regime), manipulando a imprensa, foram introduzindo
essas pantominas na sociedade portuguesa. As crianças, diziam, aprendem a
brincar! Da forma como isto foi transmitido deu inicio à bagunça. É claro que
as crianças aprendem a brincar, até os adultos. Isso não é novidade alguma. Na
Antiguidade os sábios já sabiam isso. Mas uma coisa é aprender a brincar certos
conteúdos, outra é aprender conceitos que exigem silêncio, concentração e muito
esforço para a maioria dos humanos.
Mas
essa gente não quis saber. Eles é que sabiam, eles é que eram “inovadores”, quando se limitavam a copiar ideias da década de 20 do século passado!.
Andaram duas décadas nisto. Entretanto foram sendo dados certos mestrados e
doutoramentos em determinado ensino superior que nem é bom falar porque ajudou
a bagunça. Assim como certas licenciaturas adquiridas por equivalências.
Adiante. A dada altura esses iluminados recuaram. Mas socialmente essas ideias
estavam introduzidas. E ninguém os chamou a responsabilidades porque ainda
andam por aí.
A
seguir vieram as iluminarias (discípulos dos primeiros) do aprender aprendendo, do saber
fazendo e por aí adiante. Não foram chamados a responsabilidades, como os
primeiros.
Surgiram
depois uns certos “sábios” a apelar para que nas escolas se não cultivasse a
memorização. Para estes (que são da mesma família dos anteriores) o que era
importante era o raciocínio. Não percebiam eles que para raciocinar é preciso
memorizar! Hoje já dizem o contrário, mas ninguém os chamou a
responsabilidades. Não era preciso memorizar porque havia máquinas de calcular.
Havia o negócio das máquinas. Imaginem o que meia dúzia dos do costume ganhou
com este negócio! E as cábulas que passaram nos exames! Não surge por acaso o
consulado do sr. Sócrates e da dona Maria de Lurdes Rodrigues. O lamaçal e o lodaçal no seu máximo.
Com
o sr. Costa pretende-se reavivar um programa medíocre como “As Novas
Oportunidades”. Talvez para satisfazer as necessidades de um grupo de amigos,
como antes. E surgiu outra moda e pantomina.
Dizem as iluminarias da quarta geração (os mesmos de sempre) que as
retenções não resolvem nada. E como os da primeira geração manipulam a
imprensa, baseiam-se em “estudos”, “estatísticas”, e por aí fora. Mas porque
sempre passaram atestados de estupidez aos portugueses (porque são aqueles que
estruturam programas educativos, sem nunca terem dado uma aula) enchem a boca
com exemplos dos países nórdicos. Felizmente existem portugueses que conhecem
melhor o sistema educativo dos países nórdicos do que eles.
Esperem.
Daqui a meia dúzia de anos vão dizer o contrário do que dizem hoje. Mas ninguém
os chamará a responsabilidades.
E
tudo isto na “escola pública”!
Actualizado a 23 de Fevereiro
Sem comentários:
Enviar um comentário