Depois
de converter a escola pública num lamaçal, converteu o ensino num lodaçal.
Note-se o que se passou com a selecção do livro de Valter Hugo Mãe ("O
Nosso Reino") na semana que passou. São reminiscências da senhora M. Como
são reminiscências da douta senhora, as desculpas esfarrapadas – erros
informáticos!
Não,
não foram erros informáticos. A selecção do livro foi intencional. Como foi
intencional levar o ensino a este lodaçal. Ressalvando as excepções, a classe
politica actual possui “formação académica socrática”. Era necessário
transformar o ensino em bosta para essa gente poder governar a seu belo prazer.
Razão porque as comissões que seleccionam isto e aquilo são sempre compostas
pela mesma gente – a do costume. Razão porque não impera a sensatez e a
inteligência. E assim sendo, seleccionam-se textos de ensino obrigatório com conteúdo
pornográfico para crianças!
E é tudo fruto do consulado da senhora M.
Post-scriptum
A
questão não é colocada sobre o valor literário do volume. A questão que se
coloca é se as crianças (que hoje temos neste lamaçal da escola pública) que obrigatoriamente o iriam ler, tinham maturidade
suficiente para absorver certas passagens da narrativa (como obrigatórias). E se os professores de Português (e de outras áreas) estavam preparados para tolerar o que daí viria.
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