É
adágio muito certo: A culpa morreu solteira! A prova vem do que se ouve dos
nossos intervenientes no desenrolar da vida social, económica e política deste
jardim à beira mar plantado. Todos sabemos que se acusam uns aos outros do
estado em que colocaram Portugal e o vemos depois da queda do Estado Novo. Se
fosse permitido Salazar voltar à vida por certo que tinha muito para dizer e
ver confirmada a razão porque usava as botas em vez de sapatos lustrosos.
Fui
dos que ingenuamente contestei a sua governação por achar antiquada,
controladora e condicionalista, mas os anos vieram comprovar-me o que aprendi
do povo: Atrás de mim virá quem de mim melhor fará! O que não quer dizer que o
25 de Abril não tenha trazido benefícios e benfeitorias que não existiam
dantes. Mas também muita desarmonia e abertura ao facilitismo demasiado. Quando
nos próprios partidos há desentendimentos com pessoas das cúpulas a
contradizerem-se, pondo em cheque quem tem o leme do barco ou até da
geringonça, no meu entender não contribui em nada para uma correta navegação….
Porem é isto que se tem verificado, com o bom do PR, Marcelo Rebelo de Sousa,
forçado a empurrar a ondulação para que não provoque derrubes … Aqui temos o
desplante de um Dr. António Costa que se diz recusar uma crise política, e
assim contrariar e deixar “isolado” um camarada de partido, o Dr. Francisco
Assis.
Já
na oposição, e com razão suficiente, vem Passos Coelho reafirmar que o PSD “não
será peça sobresselente na geringonça”. Também vem agora Fernando Ulrich dizer
que quem pagou o resgate aos bancos não foram os contribuintes, mas sim os
accionistas. Como desta matéria nada sei, apenas convido os meus leitores a
estar atentos ao que se escreve sobre política e políticos, porque nos estão a
entrar no bolso e….nós a ver.
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