quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Do Advento ao Batismo do Senhor


Por: Costa Pereira Portugal, minha terra

Com as comemorações da Epifania e do Baptismo do Senhor encerra o ciclo das festas natalícias que anualmente o Igreja celebra com inicio no Advento. Este ano a Epifania recaiu no dia 8 e o Baptismo do Senhor no dia 9, segunda-feira. Todavia foi no domingo, dia 8 que o Papa Francisco por ocasião do Angelus destacou uma dessas festividades em alocução que deste modo iniciou: “Hoje, festa do Baptismo de Jesus, o Evangelho (Mt 3, 13-17) apresenta-nos a cena ocorrida na margem do rio Jordão: no meio da multidão penitente que caminha rumo a João Baptista para receber o baptismo encontra-se também Jesus. Estava na fila. João gostaria de o impedir, dizendo: «Eu devo ser baptizado por ti!» (Mt 3, 14). Com efeito, João Baptista está consciente da grande distância que existe entre ele e Jesus. Mas Jesus veio exactamente para preencher a lacuna entre o homem e Deus: se Ele está inteiramente da parte de Deus, está também totalmente da parte do homem, reunindo o que estava dividido. É por isso que pede a João que o baptize, a fim de que se cumpra toda a justiça (cf. v. 15), ou seja, que se realize o desígnio do Pai que passa através do caminho da obediência e da solidariedade para com o homem frágil e pecador, da vereda da humildade e da plena proximidade de Deus aos seus filhos. Porque Deus está muito próximo de nós, muito!”.
O Advento é um dos tempos do Ano Litúrgico em que os cristãos preparam a vinda do Senhor. É tempo de espera e dura quatro semanas.
Termina a 25 de Dezembro, dia de Natal, que é centro das festividades das festas natalícias, e para os cristãos de louvor e adoração. Melhor dito, na véspera: com a inauguração do Presépio, no fim da "missa do galo".
Festas que como foi dito se prolongam por cerca de doze dias, até ao domingo em que a Igreja festeja a Epifania e o Baptismo do Senhor.
E neste descrever vem a-propósito abordar o que se diz do presépio que nesta quadra é o principal emblema.
Atribuído à imaginação de São Francisco, que representando ao vivo ninguém duvida tenha sido, no entanto antes dele já os cristãos festejavam o nascimento de Jesus.
Atesta-o a existência de um “oratório da Natividade, representando o presépio do Natal, na basílica de Santa Maria Maior, em Roma, desde o séc. V”. Além que para São Francisco o conhecimento do presépio não devia ser estranho, dado que em 1220, passou pela Palestina, onde por certo visitou a gruta da Natividade em Belém. Neste estábulo que acolheu Maria e José, desde o nascimento do Deus Menino nunca deixou de haver presépio.
E assim acaba em festas um ano e recomeça outro, também marcado  com o oitavário pela unidade dos cristãos, um tempo de oração que decorre anualmente entre 18 e 25 de Janeiro, dia da conversão de São Paulo. 

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