Surgiram
recentemente nas bancas um conjunto de livros sobre viagens. Clássicos editados
pela Relógio D’Água.
Já
se fez referência a Nikolái Gógol. Mas esta colecção é composta por outros
tantos de igual envergadura: Tchékhov, Rómulo de Carvalho, Eça de Queirós,
Fernão Mendes Pinto, Gertrude Stein, Anne Marie Schwarzenbach, ou Goethe.
“As
ilhas Gregas” de Lawrence Durrell são viagens de encher o olho.
Durrell
nasceu em 1912, no norte da Índia, perto do Tibete. O pai era inglês e a mãe
irlandesa. Em 1935 mudou-se com a família para Corfu, na Grécia, e fez amizade
com Henry Miller depois de ter lido “O Trópico de Capricórnio”. Em 1941 foge do
exército alemão para o Cairo e, no ano seguinte para Alexandria
Nesta
obra, Durrell oferece-nos uma bela descrição das pessoas, da paisagem e da
cultura gregas. Refere a história e a mitologia enquanto passa pelas diversas
ilhas do Jónico e pelo estreito de Dardanelos – o Helesponto dos Gregos. Pelo
qual havia de passar Alexandre para conquistar a Ásia.
Sobre
a Grécia leiam-se ainda “Le Labyrinthe au Bord de la Mer” do poeta polaco
Zbigniew Herbert, “Corazon de Ulises” de Javier Revert, escritor e viajante
espanhol, e ainda “O Colosso de Maroussi” de Henry Miller.
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