JORGE LAGE |
No espaço de um mês faço contas aos livros «Maria Castanha – Outras Memórias», que
ainda há em stock e já poucos restam para satisfazer os vários compromissos
assumidos. Muitos amigos vão ficar sem a minha tradicional oferta e se quiserem
ter este meu livro terão de adquiri-lo.
Este pequeno texto é a antítese do que vos deixei
no jornal anterior, em que vos dizia que «os tempos não são os melhores para a
cultura regional e local e muito menos para a edição e venda de livros».
Se calhar sou um privilegiado ou, talvez, uma
pessoa de imenso trabalho e rigor. Assim, quem tiver interesse em consultar ou
adquirir o meu livro vai ter de ir, com tempo, às livrarias em que está à venda
e são poucas: Livraria Minho – Braga, Livraria Académica – Porto, Livraria
Traga-Mundos – Vila Real, Livraria Rosa d’Ouro – Bragança, Antígona/Isabel
Viçoso – Chaves, Livraria Aguiarense – Vila Pouca de Aguiar, Livraria Dinis –
Valpaços, Livraria Cristina – Mirandela e Posto Municipal de Turismo de
Vouzela. Os stockes previstos não vão ser repostos.
As pequenas edições de autor fazem das minhas
obras, livros raros e um bom investimento para quem os compra. Por isso, ainda
não vi nenhum livro meu nos alfarrabistas. Um dia, lá terão que aparecer,
quando os espólios bibliográficos dos meus leitores forem vendidos e isso é a
ordem natural da vida.
Estou agradecido às autarquias, às livrarias
referidas e aos leitores que adquiriram «Maria
Castanha – Outras Memórias».
Jorge Lage – jorgelage@portugalmail.com – 07DEZ2016
Provérbios ou ditos:
Ao
assar as castanhas, as que estouram são as mentiras dos presentes.
Quem
quer bom colmeal, cresta pelo Natal.
Para
cura novo sacristão velho.
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