quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Três criaturas de Deus que na terra deixaram rasto


Por: Costa PereiraPortugal, minha terra

O seu zelo no estarem no que faziam e fazerem o que deviam cedo conquistou o meu apreço e admiração que por diversas ocasiões tive oportunidade de por escrito ou pessoalmente lhes manifestar.

Primeiro foi o meu conterrâneo Manuel Lopes que a 4 de Janeiro de 2013 nos deixou, mas permanentemente vivo no labor que ficou patente na sua generosidade e empenho na promoção e embelezamento do santuário de Nossa Senhora da Graça cuja arborização dos adros é iniciativa sua.
 Outro, nem um ano demorou, foi D. Joaquim Gonçalves, “o Bispo da Senhora da Graça” a quem a parca roubou a vida, a 31 de Dezembro de 2013, ao encontrá-lo desprevenido na Povoa de Varzim, onde após a resignação de titular da Diocese de Vila Real, vivia com um irmão sacerdote. Grande amigo de Vilar de Ferreiros e devoto de Nossa Senhora da Graça.
Os últimos são os primeiros e aqui tem destaque particular, “ o Gigante com coração de pomba”, o Padre Correia Guedes ou “ o Padre da Senhora da Graça”. Nasceu em Torgueda (Vila Real) a 04 de Julho de 1932, e faleceu em Vilar de Ferreiros (Mondim de Basto) no dia 03 de Janeiro de 2016. Ordenado sacerdote em 21 de Setembro de 1957, foi no concelho de Mondim que generosamente gastou a sua vida ao serviço da Igreja e das almas. A quase totalidade do seu múnus sacerdotal foi como pároco de Vilar de Ferreiros e por aderência presidente da Irmandade de NS da Graça. São figuras a não deixar que se apaguem da memória do povo, porque a elas se deve muito do que de atractivo e acolhedor os peregrinos e romeiros de Nossa Senhora da Graça, e do Santinho, Santiago, têm quando das suas escaladas ao mais sedutor miradouro do norte de Portugal ali encontram hoje. Aqui os recordamos e prestamos a nossa homenagem em vésperas das datas em que ficamos privados da sua amizade terrestre.

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