Passada
quase uma década após a festa da Parque Escolar, andam por aí agora umas
escolas a dizer que não têm condições. Nem para os alunos, nem para os
professores, nem para os funcionários. Não têm luz, ar condicionado, e por aí
fora.
É,
porém, bom saber, que as mesmas escolas que agora se queixam das medidas que
foram tomadas no tempo de Sócrates e da dona Maria de Lurdes Rodrigues, são as
mesmas que se tornaram “fãs”, á época, do mesmo cavalheiro e da mesma senhora.
À
época, chegaram mesmo a adular (quase patologicamente) a senhora e o
cavalheiro, promovendo as patifarias que hoje são conhecidas. E se a corrupção
grassou nesses estabelecimentos de ensino (ressalvem-se as excepções) é porque
os seus dirigentes se corrompiam à velocidade dos governantes.
É
chato, de facto, estar num estabelecimento de ensino (neste caso público!) sem água, ar condicionado
ou papel higiénico. Mas mais chato é ter contribuído para que isso acontecesse.
Sem voz critica, sem espinha, adulando corruptos e afins. Quem agora sofre são
aqueles que em nada para isso contribuiram: os alunos, os funcionários e alguns
professores. Quid júris?
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